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Drama sobre escravidão impressiona no Festival de Toronto

"12 Years a Slave" foi apenas um dos muitos que impressionaram os críticos neste ano no festival canadense

Diretor Steve McQueen durante uma conferência de imprensa para o filme "12 Years A Slave" no 38º Festival de Cinema de Toronto (Fred Thornhill/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de setembro de 2013 às 19h24.

Toronto - A julgar por algumas das primeiras críticas, "12 Years a Slave", do cineasta Steve McQueen, ganhará todos os Oscars, Globos de Ouro e talvez até uma medalha olímpica honorária, mas o filme foi apenas um dos muitos que impressionaram os críticos neste ano no Festival Internacional de Cinema de Toronto, no Canadá.

"Gravity", "Dallas Buyers Club" e "August: Osage County" foram outros longas que motivaram apostas em Toronto, o que não necessariamente significa que o frisson irá se prolongar até fevereiro, quando ocorre a entrega do Oscar.

Tradicionalmente, o Festival de Toronto, junto aos recém-encerrados de Veneza (Itália) e Tellluride (Estados Unidos), dá início à temporada de premiações cinematográficas, e os profissionais da área aproveitam para tentar valorizar seus produtos. Alguns filmes de grande ambição acabam frustrando, como foi o caso de "A Viagem", no ano passado.

Mas, a julgar pela recepção da crítica depois de transcorrida metade do festival deste ano, a disputa pelos prêmios e pelas bilheterias nos próximos meses deverá ser acirrada.

"Eu diria que está sendo muito bom no geral", disse Pete Hammond, colunista do site Deadline Hollywood.

Os críticos estão praticamente se estapeando para ver quem consegue elogiar mais "12 Years a Slave", baseado nas memórias, lançadas em 1853 de um negro livre que é vendido como escravo.

Adam B. Vary, do Buzzfee, disse que se trata do "filme mais poderoso emocionalmente que eu vi em uma década" e previu uma chuva de Oscars. Embora mais circunspecto, Paul MacInnes, do Guardian, deu cinco estrelas e disse que é "não só um grande filme, como também um filme necessário".

Hammond salientou o trabalho dos atores Chiwetel Eliofor, como protagonista, e Michael Fassbender, como um dono de escravos. Mas alertou que toda a badalação em torno da obra pode acabar atrapalhando seu desempenho nas bilheterias e no Oscar.

"É um filme pequeno que precisa encontrar um público, e acho que se você for pensando que já é ‘Cidadão Kane' ou algum grande clássico, isso pode prejudicá-lo."

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Toronto - A julgar por algumas das primeiras críticas, "12 Years a Slave", do cineasta Steve McQueen, ganhará todos os Oscars, Globos de Ouro e talvez até uma medalha olímpica honorária, mas o filme foi apenas um dos muitos que impressionaram os críticos neste ano no Festival Internacional de Cinema de Toronto, no Canadá.

"Gravity", "Dallas Buyers Club" e "August: Osage County" foram outros longas que motivaram apostas em Toronto, o que não necessariamente significa que o frisson irá se prolongar até fevereiro, quando ocorre a entrega do Oscar.

Tradicionalmente, o Festival de Toronto, junto aos recém-encerrados de Veneza (Itália) e Tellluride (Estados Unidos), dá início à temporada de premiações cinematográficas, e os profissionais da área aproveitam para tentar valorizar seus produtos. Alguns filmes de grande ambição acabam frustrando, como foi o caso de "A Viagem", no ano passado.

Mas, a julgar pela recepção da crítica depois de transcorrida metade do festival deste ano, a disputa pelos prêmios e pelas bilheterias nos próximos meses deverá ser acirrada.

"Eu diria que está sendo muito bom no geral", disse Pete Hammond, colunista do site Deadline Hollywood.

Os críticos estão praticamente se estapeando para ver quem consegue elogiar mais "12 Years a Slave", baseado nas memórias, lançadas em 1853 de um negro livre que é vendido como escravo.

Adam B. Vary, do Buzzfee, disse que se trata do "filme mais poderoso emocionalmente que eu vi em uma década" e previu uma chuva de Oscars. Embora mais circunspecto, Paul MacInnes, do Guardian, deu cinco estrelas e disse que é "não só um grande filme, como também um filme necessário".

Hammond salientou o trabalho dos atores Chiwetel Eliofor, como protagonista, e Michael Fassbender, como um dono de escravos. Mas alertou que toda a badalação em torno da obra pode acabar atrapalhando seu desempenho nas bilheterias e no Oscar.

"É um filme pequeno que precisa encontrar um público, e acho que se você for pensando que já é ‘Cidadão Kane' ou algum grande clássico, isso pode prejudicá-lo."

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