Diretor de "O Nome da Rosa" lembra "alegria de viver" de Eco
"Era um personagem muito erudito e de uma alegria de viver assombrosa. Uma mistura entre o sábio e o homem que amava rir e comer", disse Jean-Jacques Annaud
Da Redação
Publicado em 20 de fevereiro de 2016 às 15h17.
Paris - O diretor de cinema francês, Jean-Jacques Annaud, que levou às telas de cinema "O Nome da Rosa", de Umberto Eco, lembrou o falecido escritor e semiólogo italiano neste sábado como um erudito que se divertia com tudo.
"Era um personagem muito erudito e de uma alegria de viver assombrosa. Uma mistura entre o sábio e o homem que amava rir e comer", declarou o cineasta à emissora "France Info".
Annaud, que deve sua consagração comercial à adaptação cinematográfica dessa obra em 1986, relembrou a boa conexão que teve com Eco desde o momento de seu encontro, e como este passou a ser "um de seus amigos mais próximos".
"Era um homem com o qual mantive uma relação de admiração total. Tudo lhe divertia. Transbordava alegria. Tinha uma memória monstruosa. Lembrava de tudo", acrescentou o cineasta francês, de 72 anos.
Annaud destacou também seu compromisso político e suas críticas à situação de seu país durante o governo de Silvio Berlusconi, que disse que foi "o combate de sua vida".
O escritor e semiólogo italiano morreu ontem em sua casa de Milão aos 84 anos. Em março do ano passado tinha apresentado seu último livro, "Número zero", uma reflexão e uma crítica contra o jornalismo, a internet, a mentira e a corrupção.
Paris - O diretor de cinema francês, Jean-Jacques Annaud, que levou às telas de cinema "O Nome da Rosa", de Umberto Eco, lembrou o falecido escritor e semiólogo italiano neste sábado como um erudito que se divertia com tudo.
"Era um personagem muito erudito e de uma alegria de viver assombrosa. Uma mistura entre o sábio e o homem que amava rir e comer", declarou o cineasta à emissora "France Info".
Annaud, que deve sua consagração comercial à adaptação cinematográfica dessa obra em 1986, relembrou a boa conexão que teve com Eco desde o momento de seu encontro, e como este passou a ser "um de seus amigos mais próximos".
"Era um homem com o qual mantive uma relação de admiração total. Tudo lhe divertia. Transbordava alegria. Tinha uma memória monstruosa. Lembrava de tudo", acrescentou o cineasta francês, de 72 anos.
Annaud destacou também seu compromisso político e suas críticas à situação de seu país durante o governo de Silvio Berlusconi, que disse que foi "o combate de sua vida".
O escritor e semiólogo italiano morreu ontem em sua casa de Milão aos 84 anos. Em março do ano passado tinha apresentado seu último livro, "Número zero", uma reflexão e uma crítica contra o jornalismo, a internet, a mentira e a corrupção.