S&atilde;o Paulo - Com uma restri&ccedil;&atilde;o consider&aacute;vel, a <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/dietas">dieta </a></strong>vegana &eacute; uma das mais dif&iacute;ceis de seguir, j&aacute; que pro&iacute;be todo e qualquer <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/alimentos">alimento </a></strong>de origem animal (n&atilde;o apenas carne, como tamb&eacute;m leite, manteiga, ovos e at&eacute; mel). Por tr&aacute;s desse radicalismo est&aacute; uma forte raz&atilde;o ideol&oacute;gica: proteger os animais.</p>

Por isso, ela não costuma ser uma opção escolhida por quem deseja emagrecer, mas por quem pretende adquirir um novo estilo de vida. A perda de peso é, muitas vezes, uma consequência secundária dessa mudança, pois a rotina passa a incluir bem mais frutas, verduras, legumes, grãos e sementes, ao passo que as gorduras reduzem consideravelmente.

Mas isso não é exatamente uma regra. Como açúcar, carboidratos simples e gorduras vegetais não são proibidos, é possível até engordar, se não houver o devido cuidado com a escolha dos ingredientes. Para não cair nessa armadilha, o melhor é escolher os alimentos integrais, para dar saciedade, e uma grande variedade rica em vitaminas e minerais, para suprir as necessidades do organismo.

Esse cuidado é importante não só para manter o corpo magro, mas também saudável. Por pregar um corte significativo no cardápio, a dieta pode ser perigosa se for realizada sem critérios rigorosos. Para evitar doenças ocasionadas pela falta de nutrientes encontrados nos produtos de origem animal, é importante ter o acompanhamento de um especialista em nutrição, capaz de indicar as substituições adequadas.