Michael Jackson morreu em junho de 2009 por overdose de medicamentos (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 4 de agosto de 2011 às 15h24.
São Paulo – Enquanto Conrad Murray, o médico pessoal de Michael Jackson, aguarda julgamento por homicídio culposo do Rei do Pop, outro médico está sendo acusado de alimentar o vício do cantor em remédios. De acordo com o site TMZ, o dermatologista Arnold Klein está sendo processado por seu ex-assistente Jason Pfeiffer por vários danos psicológicos causados enquanto trabalhavam juntos.
Segundo a ação, Michael Jackson era um paciente frequente de Klein, em 2009, e por várias vezes teve que receber a ajuda de Pfeiffer para sair do consultório do dermatologista, por não conseguir ficar em pé, devido ao efeito dos remédios.
O assistente também afirmou no processo que chegou a comentar com o médico sobre sua preocupação com o excesso de medicamentos que o cantor estava recebendo, mas Klein teria apenas dito que “mantivesse a boca calada”. Ele afirma ainda que, em 2009, o dermatologista tentou prescrever uma receita médica de relaxantes musculares para Michael Jackson no nome do assistente. Por discordar da manobra, Pfeiffer se recusou a participar do esquema.
Em 2008, segundo a ação, o doutor também teria ajudado Michael Jackson a se livrar de uma audiência no tribunal emitindo uma nota de que o cantor estava com uma infecção, usando como prova um teste manipulado. Ainda de acordo com o TMZ, o assistente reclama que era obrigado a conseguir parceiros sexuais para o médico (incluindo prostitutas e mendigos) e a ajudá-lo a se arrumar para os encontros.
Pfeiffer, que se declarou como um ex-amante de Michael Jackson, disse que tem passado por sérios problemas emocionais devido ao tempo em que trabalhou com o dermatologista. Em resposta às acusações, um advogado de Klein afirmou ao site TMZ que o médico é um dos mais respeitados no país e que as declarações são completamente infundadas.