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Declaração de Carla Bruni revolta feministas no Twitter

"Eu não sou militante feminista para nada. Por outro lado, sou mais burguesa", disse a cantora e ex-primeira-dama

Carla Bruni acena de dentro de carro: o fato das mulheres não receberem o mesmo que os homens era um dos motivos para o feminismo mais citados pelos usuários do Twitter (Trago/ Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 28 de novembro de 2012 às 13h11.

Paris - A cantora e ex-primeira-dama da França Carla Bruni -Sarkozy despertou a ira das feministas no "Twitter" após ter afirmado à revista "Vogue" que não possui motivos para defender essa causa na atualidade.

"Na minha geração não há necessidade de ser feminista. Há pioneiras que abriram esse caminho. Eu não sou militante feminista para nada. Por outro lado, sou mais burguesa. Gosto da vida de família, de fazer o mesmo todos os dias e, agora, de ter um marido ao lado", afirmou a cantora na entrevista, divulgada no último domingo.

Sob a hashtag "#ChereCarlaBruni" (QueridaCarlaBruni), os usuários do Twitter expressaram seus descontentamentos contra as afirmações da ex-primeira-dama da França, dando lições de feminismo e explicando os motivos pelos quais a luta feminista ainda não está encerrada.

O fato das mulheres não receberem o mesmo que os homens era um dos mais citados pelos usuários do Twitter, que também mencionaram o tabu em relação ao estupro, ao aborto e a educação sexista das crianças.

As críticas, lançadas principalmente por mulheres, também vão além do feminismo. "Aqui há uma feminista que não comprará mais seus discos e que apela ao boicote de tua música e de tua voz na imprensa", conclui uma usuária identificada como "Caramel".

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"Na minha geração não há necessidade de ser feminista. Há pioneiras que abriram esse caminho. Eu não sou militante feminista para nada. Por outro lado, sou mais burguesa. Gosto da vida de família, de fazer o mesmo todos os dias e, agora, de ter um marido ao lado", afirmou a cantora na entrevista, divulgada no último domingo.

Sob a hashtag "#ChereCarlaBruni" (QueridaCarlaBruni), os usuários do Twitter expressaram seus descontentamentos contra as afirmações da ex-primeira-dama da França, dando lições de feminismo e explicando os motivos pelos quais a luta feminista ainda não está encerrada.

O fato das mulheres não receberem o mesmo que os homens era um dos mais citados pelos usuários do Twitter, que também mencionaram o tabu em relação ao estupro, ao aborto e a educação sexista das crianças.

As críticas, lançadas principalmente por mulheres, também vão além do feminismo. "Aqui há uma feminista que não comprará mais seus discos e que apela ao boicote de tua música e de tua voz na imprensa", conclui uma usuária identificada como "Caramel".

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