Correr ao ar livre é ótimo – se você tomar alguns cuidados
Não é segredo que há motivos sérios para reforçar a cautela ao ar livre, principalmente se a ideia é percorrer longos quilômetros no verão
Da Redação
Publicado em 13 de janeiro de 2015 às 16h43.
A relação do corredor com o sol é complicada. Quer sensação mais gostosa do que sentir na pele o calor e a energia dele, especialmente depois de dias frios ou uma temporada de corrida nas esteiras?
O problema é quando surgem manchas, marcas indesejadas de bronzeado ou queimaduras. Sem contar o dano no longo prazo.
Não é segredo que há motivos sérios para reforçar a cautela ao ar livre, principalmente se a ideia é percorrer longos quilômetros no verão.
Mas, acredite, o sol também faz bem ao corpo. Veja a seguir como equilibrar riscos e benefícios.
Más notícias para a pele…
Raios ultravioleta podem provocar câncer de pele — e os corredores estão particularmente vulneráveis a esse risco.
Um estudo feito pela revista científica Archives of Dermatology mostrou que maratonistas apresentaram maior quantidade de manchas senis e pintas anormais, o que aumenta o risco de desenvolver melanoma.
Além da exposição maior ao sol, os pesquisadores citaram outro fator de contribuição menos evidente: exercícios intensos por períodos prolongados, como treinos para uma maratona, podem suprimir o sistema imunológico, fazendo crescer a vulnerabilidade a lesões de pele.
Com esse quadro, outros problemas de pele não tão ameaçadores, mas ainda assim incômodos, encontram terreno fértil para surgir, como bolhas e descamações.
"O excesso de exposição à radiação ultravioleta pode diminuir a capacidade da pele de se proteger e cicatrizar adequadamente", explica a médica e maratonista Elizabeth K. Hale, professora do corpo clínico de dermatologia na Faculdade de Medicina da Universidade de Nova York.
Além disso, os raios UV são um dos fatores que levam ao surgimento de danos oculares, como catarata, e de até 90% dos sinais visíveis de envelhecimento. Manchas e rugas são alguns dos exemplos.
... boas notícias para a saúde
Depois de todas essas informações, você deve estar pensando que não deve nem sair de casa!
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Não é segredo que há motivos sérios para reforçar a cautela ao ar livre, principalmente se a ideia é percorrer longos quilômetros no verão.
Mas, acredite, o sol também faz bem ao corpo. Veja a seguir como equilibrar riscos e benefícios.
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Um estudo feito pela revista científica Archives of Dermatology mostrou que maratonistas apresentaram maior quantidade de manchas senis e pintas anormais, o que aumenta o risco de desenvolver melanoma.
Além da exposição maior ao sol, os pesquisadores citaram outro fator de contribuição menos evidente: exercícios intensos por períodos prolongados, como treinos para uma maratona, podem suprimir o sistema imunológico, fazendo crescer a vulnerabilidade a lesões de pele.
Com esse quadro, outros problemas de pele não tão ameaçadores, mas ainda assim incômodos, encontram terreno fértil para surgir, como bolhas e descamações.
"O excesso de exposição à radiação ultravioleta pode diminuir a capacidade da pele de se proteger e cicatrizar adequadamente", explica a médica e maratonista Elizabeth K. Hale, professora do corpo clínico de dermatologia na Faculdade de Medicina da Universidade de Nova York.
Além disso, os raios UV são um dos fatores que levam ao surgimento de danos oculares, como catarata, e de até 90% dos sinais visíveis de envelhecimento. Manchas e rugas são alguns dos exemplos.
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Depois de todas essas informações, você deve estar pensando que não deve nem sair de casa!
Mas, do ponto de vista biológico, o sol é essencial para a saúde física e mental.
"Expor-se a ele faz parte de uma rotina de vida saudável", afirma Martin Feelisch, professor de Medicina Experimental e Biologia Integrativa na Universidade de Southampton, na Inglaterra.
O fato é: o corpo só produz intensivamente a vitamina D quando a pele é exposta aos raios UVB.
A deficiência da "vitamina solar" pode levar a casos de depressão, fraturas, hipertensão, doenças autoimunes e até câncer.
A falta de exposição ao sol é a principal responsável por essa carência, segundo pesquisa publicada na revista científica The American Journal of Clinical Nutrition.
Mas esse não é o único papel que o sol desempenha na saúde . Um estudo recente feito na Universidade de Edimburgo, no Reino Unido, mostra que a pele abriga grandes quantidades de óxido nítrico, um composto que dilata os vasos sanguíneos para reduzir a pressão arterial e o risco de infarto e AVC.
"A luz solar ativa essa substância e a libera para a circulação", afirma o médico Richard Weller, professor de dermatologia responsável pela pesquisa.
E o mais surpreendente: passar um tempo ao ar livre pode aumentar sua velocidade nas pistas, segundo uma pesquisa apresentada em maio no congresso da American College of Sports Medicine.
"Depois de ciclistas terem passado 20 minutos sob uma luz de UVA, terminaram uma prova de 16 km mais rapidamente do que conseguiram sem essa exposição", explica Chris Easton, fisiologista do exercício na University of West Scotland.
"O grande suprimento de óxido nítrico liberado contribuiu para aumentar o fluxo de sangue e oxigênio para os músculos", diz Easton.
"Além disso, ao reduzir a quantidade de oxigênio que os músculos usam para gerar força, o óxido nítrico ajuda o atleta a seguir em frente por mais tempo e com mais garra."
Considerando todos esses benefícios, fica fácil entender por que um estudo de longo prazo feito com dinamarqueses acima dos 40 anos mostrou que quem havia recebido diagnóstico de câncer de pele tinha menor probabilidade de sofrer infarto ou fratura de quadril: eles se expunham mais ao sol.
Daí a importância de se expor ao sol – sempre com segurança.