Bangalôs têm opções de até dois quartos e piscina privativa (W Maldives/Divulgação)
Gabriel Aguiar
Publicado em 11 de agosto de 2022 às 15h15.
Última atualização em 11 de agosto de 2022 às 15h16.
Quando se pensa nas Maldivas, é bem provável que venham à mente praias paradisíacas com águas cristalinas e areias brancas. E esse é exatamente o cenário do W Maldives, resort do grupo Marriott focado em lifestyle luxury – mas que poderia ser definido como “perfeito para provocar a inveja nas redes sociais” –, restrito a somente 77 quartos, bangalôs e villas sobre o Oceano Índico.
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É verdade que a marca hoteleira ainda é desconhecida do público brasileiro, mas, lá fora, tem alguns empreendimentos emblemáticos, como o famoso “hotel vela” de Barceloneta, na Espanha. Por aqui, o grupo já prepara duas novas empreitadas: o primeiro, em São Paulo, atrasou pela pandemia e será inaugurado em 2024; em Gramado (RS), outra unidade deverá ser inaugurada em 2026.
Para não abrir margens a dúvidas quanto à estrutura, o W Maldives tem spa para tratamentos sobre o mar e uma ilha deserta particular, além de instalações mais “mundanas”, como academia, piscinas, quatro restaurantes temáticos e dois bares. E, para honrar a proposta descolada, o resort conta com um especialista que faz curadoria das músicas tocadas durante as sessões de pôr-do-sol.
“Nós já fizemos uma live para o Cercle, projeto francês que leva artistas para alguns dos lugares mais remotos do mundo, e que transmitiram um show ao vivo do Monolink. Foram seis meses planejando e até tiveram que providenciar um satélite para conseguir cobertura perfeita de internet”, afirma Idu Ribeiro, gerente geral do resort – que é brasileiro e mora, desde o início de 2021, por lá.
Existem três maneiras de chegar ao W Maldives desde o aeroporto internacional de Velana, próximo à capital Malé: no modo mais rápido, há um hidroavião que faz o trajeto em 25 minutos, mas ainda é possível escolher pelo speedboat (que leva uma hora e meia) ou por um luxuoso iate “demora” cinco horas. Também não há voos diretos até as Maldivas, mas existem boas opções de conexão.
“Dá para prolongar a viagem e aproveitar stopover de companhias aéreas em Dubai ou Istambul, por exemplo. Nas Maldivas, para quem ficar menos de dez dias, o ideal é aproveitar uma única ilha e não perder tanto tempo em deslocamentos. Mas cada resort tem seu encanto e, com mais tempo, vale a pena conhecer. Só não vale tanto a pena ficar menos de cinco dias por lá”, diz o executivo.
No fim de ano, ainda existem programações especiais para altas temporadas, como 20 dias nos quais o resort prepara atividades como shows, malabarismo, apresentações com fogo e fogos artificiais. Já a programação de atividades incluem desde aulas de ioga sob a lua cheia e mergulho até passeios de moto aquática. É possível até pescar o próprio peixe e pedir para ser preparado pelos chefs.
“Claro que há muita gente que também aproveita para fazer pedidos de casamento e, claro, perdem muitas alianças no mar. Mas também achamos muitas. Nós mergulhamos até encontrar, mesmo que precise ficar quatro horas debaixo d’água. Todos os clientes são VIP só por estarem lá. Essa é a nossa cultura de luxo e de cuidado. E até eu mergulho no mar se for necessário”, diz o brasileiro.
Esse destino ainda é relativamente inacessível – e não apenas pela distância e dificuldade de acesso: os preços dos quartos mais baratos no W Maldives podem variar de 800 a 1.700 dólares (equivalente a até 8.752 reais na conversão direta), dependendo da temporada. Mas também existem promoções para o resort, como pacotes com valores especiais e até mesmo opção de pensão completa.