Conheça o azeite italiano que vendeu mais 2,5 milhões de litros em 2023 e quer conquistar o Brasil
Há dois anos, a Filippo Berio tinha distribuição em 27% no varejo do Brasil e, atualmente, está presente em metade dos varejistas brasileiros
Repórter de Casual
Publicado em 9 de janeiro de 2024 às 10h33.
Última atualização em 10 de janeiro de 2024 às 10h06.
Ainda que o preço do azeite tenha alcançado o maior patamar dos últimos sete anos, o óleo produzido a partir de azeitonas conseguiu crescer 2,7%, de acordo com levantamento da NIELSENIQ 2023. E, de acordo com dados recentes do Conselho Oleícola Internacional (COI), o Brasil é o quarto mercado mundial de azeites.
Ainda que o momento não seja positivo, a marca de azeites italiana Filippo Berio teve o maior desempenho no país no ano passado, registrando um crescimento de 115%. Apenas em 2023, a companhia vendeu 2,5 milhões de litros de azeite e, entre janeiro e outubro, a quantidade de produtos vendidos cresceu 70%.
Há dois anos, a marca tinha distribuição em 27% no varejo do Brasil e, atualmente, está presente em metade dos varejistas brasileiros.
“A Filippo Berio é líder absoluta no Reino Unido, com mais de 25% do mercado de azeites, e desfruta de uma posição de destaque nos Estados Unidos, Rússia e Suíça. Agora, estamos comprometidos com os consumidores do Brasil, o quarto maior mercado mundial de azeite, com um potencial incomparável para se tornar a escolha preferida dos amantes da gastronomia e da saúde”, diz Leonardo Johnson Scandola, diretor comercial da Filippo Berio na América do Sul.
Mercado nacional
O azeite de oliva extra virgem é um produto com um grande potencial de consumo no Brasil. Desde a abertura de seu escritório, em São Paulo, a Filippo Berio cresceu 115% em volume de vendas, apesar da pandemia. Em apenas três anos, a empresa mais que dobrou seus resultados.
“Esse crescimento notável é um testemunho do amor dos brasileiros pela tradição e qualidade da cozinha italiana, à medida que os consumidores descobrem a autenticidade e o sabor inigualável de nossos azeites premium”, diz Leonardo Scandola.
O Grupo SALOV, detentor da marca Filippo Berio, é a maior indústria de azeite da Itália. Em 2022, registrou uma produção de aproximadamente 120 milhões de litros, com um faturamento de R$ 2,73 bilhões e presença em 75 países.
Mitos e verdades sobre o azeite
A azeitona é o fruto da oliveira, uma planta originária do Mediterrâneo. Atualmente, existem mais de 2.000 variedades de azeitonas, e 58 países são produtores. Já o azeite de oliva é o suco produzido a partir da azeitona. A Espanha lidera, com 50% da produção mundial de azeite e detém 25% da área global de olivais.
Mitos
- O azeite de oliva extravirgem não pode ser aquecido: Qualquer método de cocção pode ser realizado com a gordura extraída da azeitona.
- O azeite de oliva extravirgem serve só para finalizar: Pode ser usado tanto nos preparos culinários quanto nas finalizações.
- A acidez é um fator para escolher o azeite: Um dos maiores mitos; a acidez refere-se à qualidade do fruto que originou o azeite; é um parâmetro químico que classifica a maturidade da azeitona no momento da elaboração do azeite.
- A cor da tampa indica o uso: É um mito; não tem relação com indicações de uso ou qualidade nas embalagens. É uma decisão comercial da empresa e não diz respeito às características do azeite.
Verdades
- O azeite de oliva funciona em receitas salgadas e doces: O azeite extravirgem funciona em receitas salgadas e doces; é muito versátil e pode ser usado até mesmo em sobremesas.
- A categoria comercial define o tipo de uso: Sim, as categorias indicam os parâmetros químicos normativos, bem como o aspecto sensorial.
- O azeite de oliva deve ser consumido no menor tempo possível: O azeite extravirgem se oxida, perdendo a característica de frescor e alterando o aspecto sensorial com o tempo. Quanto mais fresco for um azeite, mais rico será em concentração de polifenóis, ou seja, em antioxidantes.
- Os três inimigos do azeite são o calor, a luz e o oxigênio: O azeite deve ser conservado a uma temperatura entre 18 e 20º, em garrafa escura e, uma vez aberto, deve ser consumido em até 30 dias, no máximo em 60.