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Confira uma entrevista com o diretor do filme "JOBS"

No bate-papo, diretor diz que, em dado momento, se sentiu numa "máquina do tempo" ao ver Ashton Kutcher na pele do saudoso ex-CEO da Apple

Diretor diz que, quando conheceu Ashton, "obviamente não demorou muito para perceber que há uma semelhança física impressionante com o Steve Jobs" (Reprodução)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de julho de 2013 às 18h37.

São Paulo - O filme "JOBS" (lembrando que a grafia "jOBS" não foi acatada pela Open Road Films) chega aos cinemas brasileiros em 6 de setembro, com distribuição da PlayArte. O Adnews já divulgou pôster, trailer, vídeo e fotos da cinebiografia de Steve Jobs .

Agora, marcando o lançamento do site oficial do longa ( veja aqui ), confira abaixo uma entrevista com o diretor do filme, Joshua Michael Stern. No bate-papo, ele fala sobre as inspirações para produzir a obra e diz que, em dado momento, se sentiu numa "máquina do tempo" ao ver Ashton Kutcher na pele do saudoso ex-CEO da Apple.

Como você se envolveu com este projeto?

Um amigo meu me contou sobre um empresário e editor em Dallas, que tinha encomendado um roteiro para um filme que ele estava realmente apaixonado. Mark Hulme, me disse que havia um projeto muito ambicioso e surpreendente, ele gostaria de fazer uma cinebiografia sobre Steve Jobs, para a qual ele já tinha um roteiro - fiquei intrigado instantaneamente. Ali estava alguém, completamente fora da indústria cinematográfica, que desejava fazer algo arriscado e embarcar num projeto carregado de personalidade. E assim, surgiu a parceria de recriar a essência de Jobs nos cinemas.

Como foi a sua abordagem para fazer o filme?

Minha abordagem foi derivada de duas vertentes. A primeira capta o início de vida do Jobs, datado entre os anos 20 a meados dos anos 40 - o que a maioria das pessoas não conhecem, foi realmente a nossa responsabilidade de contar a história como aconteceu, sem informá-lo demais ou embarcar na especulação. Acho que o longa destacará pontos realmente interessantes sobre Jobs, e mostrará o que a maioria das pessoas não sabem em relação ao que este homem passou.

A segunda vertente, engloba o personagem em si, ele tem que viver no filme, respirar e existir, não importa o quão icônico ele ou ela é. Então, primeiramente passei a ignorar a pressão que havia em contar a história de um homem tão mítico, e apenas contar a história de um homem que fez uma coisa incrível e inspiradora - que é como eu iria abordar qualquer personagem em qualquer filme. É a história da luta e da ambição de alguém que, contra todas as probabilidades, consegue uma visão e introduz algo que nunca existiu antes. Algo que agora se tornou parte do tecido da nossa cultura, o que não podemos imaginar ficar sem - e essa é a história de Steve Jobs.


Quais as fontes que você usou para obter informações básicas?

Mark Hulme, nosso produtor, contou com uma equipe especializada de pesquisadores a vasculhar todos os registros públicos e entrevistas que tinham alguma coisa a ver com Steve Jobs. Matt Whiteley, roteirista, entrevistou pessoalmente inúmeras pessoas que trabalharam na Apple ou com Jobs em outras empresas. Armado com esta pesquisa meticulosa, Whiteley começou a trabalhar no sentido de levar esta história de sucesso exclusivamente americana para a vida.

Quais foram os seus maiores desafios no desenvolvimento do filme?

Acho que o desafio quando se trata de uma figura tão conhecida e pública, está em introduzir e transpassar a natureza enigmática da pessoa em si. Ele (Jobs) era maior que a vida, portanto, o meu desafio como cineasta foi de apresentá-lo sem explicar sobre o que você não pode explicar, ou arriscar um palpite que pode ser impreciso. Então, eu realmente acho que o maior desafio era expor a pura e honesta pessoa que ele era, pincelando com o que ele tinha de divertido e interessante.

Steve Jobs é um ícone mundial e fonte inspiradora para muitos jovens e adultos. O que você acha que pode ser extraído do filme, e servir de estimulo para o público?

Acho que o que Steve Jobs fez, vindo de uma família de classe média-baixa, começando um negócio com Steve Wozniak numa garagem, serve por si só como inspiração para todos alcançarem o que desejam. “JOBS” vai realmente aumentar o espírito de inovação e mudanças nas pessoas, tanto quanto conseguir algo que se poderia pensar, que era impossível. E isso é o que ele realmente fez. E ele tinha muitos obstáculos.

Você pode falar sobre Ashton Kutcher no papel de Steve Jobs?

Quando eu conheci Ashton, obviamente não demorou muito para perceber que há uma semelhança física impressionante com o Steve Jobs. Mais do que isso, quando me sentei com ele, eu senti que ele já estava canalizando o personagem, após essa reunião, a cada pergunta que eu tinha como diretor foi respondida. Ashton é alguém que está muito envolvido na indústria de tecnologia e tem um monte de contatos, sendo úteis para que ele mesmo pudesse fazer a sua própria investigação. Eu realmente não poderia pedir mais.

Qual foi sua parte mais memorável de rodar o filme?

A parte mais memorável de rodar o filme para mim foi filmar a “West Coast Computer Faire, de 1977”, que foi a festa de debutante para o Apple II, bem como a introdução de Steve para o mundo. Quando Ashton entra como Steve, e faz o discurso - me senti em uma cápsula do tempo, uma viagem ao passado diante dos meus olhos. Muitas vezes, quando você está filmando, até mesmo um filme de época, você está sempre um pouco do lado de fora e distante da vida real.

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Agora, marcando o lançamento do site oficial do longa ( veja aqui ), confira abaixo uma entrevista com o diretor do filme, Joshua Michael Stern. No bate-papo, ele fala sobre as inspirações para produzir a obra e diz que, em dado momento, se sentiu numa "máquina do tempo" ao ver Ashton Kutcher na pele do saudoso ex-CEO da Apple.

Como você se envolveu com este projeto?

Um amigo meu me contou sobre um empresário e editor em Dallas, que tinha encomendado um roteiro para um filme que ele estava realmente apaixonado. Mark Hulme, me disse que havia um projeto muito ambicioso e surpreendente, ele gostaria de fazer uma cinebiografia sobre Steve Jobs, para a qual ele já tinha um roteiro - fiquei intrigado instantaneamente. Ali estava alguém, completamente fora da indústria cinematográfica, que desejava fazer algo arriscado e embarcar num projeto carregado de personalidade. E assim, surgiu a parceria de recriar a essência de Jobs nos cinemas.

Como foi a sua abordagem para fazer o filme?

Minha abordagem foi derivada de duas vertentes. A primeira capta o início de vida do Jobs, datado entre os anos 20 a meados dos anos 40 - o que a maioria das pessoas não conhecem, foi realmente a nossa responsabilidade de contar a história como aconteceu, sem informá-lo demais ou embarcar na especulação. Acho que o longa destacará pontos realmente interessantes sobre Jobs, e mostrará o que a maioria das pessoas não sabem em relação ao que este homem passou.

A segunda vertente, engloba o personagem em si, ele tem que viver no filme, respirar e existir, não importa o quão icônico ele ou ela é. Então, primeiramente passei a ignorar a pressão que havia em contar a história de um homem tão mítico, e apenas contar a história de um homem que fez uma coisa incrível e inspiradora - que é como eu iria abordar qualquer personagem em qualquer filme. É a história da luta e da ambição de alguém que, contra todas as probabilidades, consegue uma visão e introduz algo que nunca existiu antes. Algo que agora se tornou parte do tecido da nossa cultura, o que não podemos imaginar ficar sem - e essa é a história de Steve Jobs.


Quais as fontes que você usou para obter informações básicas?

Mark Hulme, nosso produtor, contou com uma equipe especializada de pesquisadores a vasculhar todos os registros públicos e entrevistas que tinham alguma coisa a ver com Steve Jobs. Matt Whiteley, roteirista, entrevistou pessoalmente inúmeras pessoas que trabalharam na Apple ou com Jobs em outras empresas. Armado com esta pesquisa meticulosa, Whiteley começou a trabalhar no sentido de levar esta história de sucesso exclusivamente americana para a vida.

Quais foram os seus maiores desafios no desenvolvimento do filme?

Acho que o desafio quando se trata de uma figura tão conhecida e pública, está em introduzir e transpassar a natureza enigmática da pessoa em si. Ele (Jobs) era maior que a vida, portanto, o meu desafio como cineasta foi de apresentá-lo sem explicar sobre o que você não pode explicar, ou arriscar um palpite que pode ser impreciso. Então, eu realmente acho que o maior desafio era expor a pura e honesta pessoa que ele era, pincelando com o que ele tinha de divertido e interessante.

Steve Jobs é um ícone mundial e fonte inspiradora para muitos jovens e adultos. O que você acha que pode ser extraído do filme, e servir de estimulo para o público?

Acho que o que Steve Jobs fez, vindo de uma família de classe média-baixa, começando um negócio com Steve Wozniak numa garagem, serve por si só como inspiração para todos alcançarem o que desejam. “JOBS” vai realmente aumentar o espírito de inovação e mudanças nas pessoas, tanto quanto conseguir algo que se poderia pensar, que era impossível. E isso é o que ele realmente fez. E ele tinha muitos obstáculos.

Você pode falar sobre Ashton Kutcher no papel de Steve Jobs?

Quando eu conheci Ashton, obviamente não demorou muito para perceber que há uma semelhança física impressionante com o Steve Jobs. Mais do que isso, quando me sentei com ele, eu senti que ele já estava canalizando o personagem, após essa reunião, a cada pergunta que eu tinha como diretor foi respondida. Ashton é alguém que está muito envolvido na indústria de tecnologia e tem um monte de contatos, sendo úteis para que ele mesmo pudesse fazer a sua própria investigação. Eu realmente não poderia pedir mais.

Qual foi sua parte mais memorável de rodar o filme?

A parte mais memorável de rodar o filme para mim foi filmar a “West Coast Computer Faire, de 1977”, que foi a festa de debutante para o Apple II, bem como a introdução de Steve para o mundo. Quando Ashton entra como Steve, e faz o discurso - me senti em uma cápsula do tempo, uma viagem ao passado diante dos meus olhos. Muitas vezes, quando você está filmando, até mesmo um filme de época, você está sempre um pouco do lado de fora e distante da vida real.

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