Graças ao grande êxito, os atores também multiplicaram seus salários (Divulgação)
Da Redação
Publicado em 6 de janeiro de 2012 às 15h16.
Paris - Sete semanas depois de sua estreia, a comédia social 'Les Intouchables', que aborda a divertida relação de um multimilionário tetraplégico com gostos refinados e seu peculiar enfermeiro, se transformou no quarto filme com mais bilheteira da história do cinema francês ao alcançar 14 milhões de espectadores.
Interpretada por François Cluzet e pelo cômico Omar Sy, a comédia lidera de forma absoluta a bilheteria deste ano na França, arrecadando mais de US$ 27 milhões.
Escrito e dirigido por Olivier Nakache e Eric Toledano, o filme superou no final de novembro os 8 milhões de espectadores de 'Rien à Déclarer', de Dany Boon, que, até o momento, era o mais visto do ano nos cinemas da França.
Baseado em fatos reais, o filme aborda a relação de Philippe Pozzo, um rico empresário que ficou tetraplégico após um acidente de parapente, e seu enfermeiro Driss, um ex-presidiário da periferia da capital francesa.
Para surpresa dos próprios produtores, o longa-metragem, que estreou no último dia 2 de novembro, já se aproxima do mesmo número de espectadores alcançado pelo 'Asterix e Obelix: Missão Cleópatra' (2002), que foi assistido por 14,5 milhões.
A comédia 'Les Intouchables' também se encontra atrás do histórico filme 'A Grande Escapada' (1966) e de 'A Riviera Não É Aqui' (2008), que acumulam mais de 17 e 20 milhões de espectadores, respectivamente.
Graças ao grande êxito, os atores também multiplicaram seus salários, já que o contrato firmado previa que os atores iriam embolsar 10 centavos por cada entrada.
'Les Intouchables' é inspirado na história real de Pozzo Di Borgo, que em 2001 relatou seu testemunho no livro 'Second Souffle'.
Todo dinheiro arrecado com a venda dos direitos autorais de sua história para o cinema, cerca de US$ 650 mil, foram doados para uma associação de ajuda aos deficientes físicos.
O êxito do filme na França também já despertou o interesse de produtores estrangeiros, que fecharam contratos no valor de 3,8 milhões de euros para obter os direitos de difusão do longa-metragem em outros países.