Casual

Com ou sem açúcar? Consumo de café cresce no Brasil

A posição de segundo maior consumidor de café do mundo está mantida pelo Brasil

 (Ricardo Mendoza Garbayo/Getty Images)

(Ricardo Mendoza Garbayo/Getty Images)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 1 de fevereiro de 2024 às 14h30.

A Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC) divulga dados que reforçam o papel do café como um alimento de extrema importância para os brasileiros e para a indústria nacional. Os números revelam que o consumo da bebida no Brasil entre novembro de 2022 a outubro de 2023 registrou um aumento de 1,64% em relação ao período anterior, considerando dados de novembro de 2021 a outubro de 2022. Este volume representa 39,4% da safra de 2023, que foi de 55,07 milhões de sacas, segundo a Conab.

No período anterior, o volume consumido no Brasil representou 41,9% da safra, que foi de 50,9 milhões de sacas, também considerando os dados da Conab, mantendo o Brasil como o maior consumidor dos cafés nacionais.

Tais dados tratados pela ABIC reforçam o papel do café como um alimento de extrema relevância tanto para os brasileiros, como para a indústria nacional. Os dados ainda apontam que o consumo de café segue o seu ritmo com um leve aumento (1,64%). Entretanto, as indústrias associadas apresentaram o crescimento de 2,25%.

A posição de segundo maior consumidor de café do mundo está mantida pelo Brasil.

A diferença para o primeiro lugar, ocupado pelos Estados Unidos, é de 5,2 milhões de sacas. Se compararmos o consumo per-capita do Brasil com EUA (4,9 quilos por habitante por ano), o valor brasileiro é superior.

Já o consumo per capita no país foi de 6,40 quilos por ano de café cru e 5,12 quilos por ano de café torrado e moído, um crescimento de 7,47% em relação ao mesmo período do ano anterior, o que é justificado pela base populacional do IBGE.

Ainda sobre o consumo regional, a região Sudeste responde por 41,8% do total nacional, enquanto a região Nordeste por 26,9%, a região Sul por 14,7%, a região Norte por 8,6% e a Centro-Oeste por 8,0%.

Atualmente, as indústrias associadas da ABIC respondem por 71,1% da produção do café torrado em grão e/ou moído, e representam 86,5% de participação (share) no varejo supermercadista. A ABIC registra em seu banco de dados mais de 2 mil produtos certificados.

Estima-se que as vendas da indústria de café em 2023 alcançaram 22,9 bilhões de reais, uma leve queda de 2,78% se comparado a 2022. A variação é justificada pela redução de preço do produto na gôndola.

A ABIC monitora as vendas no varejo, através de mais de 2 milhões de notas fiscais coletadas mensalmente em check outs de todo o Brasil, com o apoio sistema da Horus.

O preço médio dos cafés Especiais sofreu um aumento de 3,15%, quando comparado o período de janeiro de 2023 com dezembro de 2023. Já a categoria de cafés Gourmet, registrou uma queda de 10,71%. O preço da categoria de cafés Superior também sofreu queda (11,78%). O mesmo aconteceu com os cafés Tradicionais e Extraforte, que tiveram queda de 10,21%. Os cafés em cápsula também registraram uma queda nos preços (7,76%).

Em 2023, a ABIC registrou um aumento de 61% no número de produtos certificados, sendo Tradicional (37% ), Extraforte (20%), Superior (15%), Gourmet (22%), Especial (0,01%) - a entidade só têm dois produtos até o momento, Cápsula (3%) e Cafés Sustentáveis (4%).

Acompanhe tudo sobre:CaféBebidas

Mais de Casual

Os 50 carros mais vendidos no Brasil no mês de novembro de 2024

Montblanc é eleito o melhor relógio para mergulho em premiação no Oriente Médio

Wonka Noel às avessas: Eduardo Sterblitch vira diretor de conteúdo da campanha de Natal da Reserva

Por que a Miami Art Week é o Super Bowl do mundo das artes