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China proíbe que jogadores da seleção tenham tatuagens

No caso das categorias inferiores da seleção nacional, do sub-20 para baixo, os técnicos ficarão "terminantemente proibidos" de convocar jogadores tatuados

As tatuagens são cada vez mais populares entre os jovens adultos chineses (AFP/AFP)
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AFP

Publicado em 30 de dezembro de 2021 às 13h02.

Última atualização em 30 de dezembro de 2021 às 14h00.

O Ministério chinês dos Esportes proibiu os jogadores de futebol da seleção nacional de terem tatuagens e "convidou" aqueles que já têm estas ilustrações pelo corpo que façam sua remoção, no momento em que o governo se esforça para conter "modas" consideradas "vulgares".

Da música aos jogos online, passando pelos "reality shows" e pelas aulas particulares, a China tentam manter sua juventude na rédea curta, impondo valores viris e patrióticos em oposição ao que eles veem como decadência moral procedente do exterior.

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Agora, é a vez dos jogadores da seleção de futebol. A partir de hoje, passa a vigorar uma "proibição formal de fazer novas tatuagens", disse o Ministério dos Esportes na terça-feira, 28.

"Aqueles que já têm tatuagens são aconselhados a apagá-las", prossegue o comunicado.

"No caso de circunstâncias particulares, as tatuagens devem ser cobertas durante treinos e competições", acrescenta o texto.

No caso das categorias inferiores da seleção nacional, do sub-20 para baixo, os técnicos ficarão "terminantemente proibidos" de convocar jogadores tatuados.

As tatuagens ainda são malvistas na sociedade majoritariamente conservadora da China, mas começam a se popularizar entre os jovens das grandes cidades.

A Federação Chinesa de Futebol já havia ordenado que seus jogadores internacionais encobrissem tatuagens nos últimos anos. Também enviou jovens jogadores de futebol para campos militares para receberem uma educação de orientação marxista.

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