Chevrolet Equinox substitui Captiva no Brasil no segundo semestre
SUV tem a mesma base do Cruze e virá do México para substituir o Captiva
Da Redação
Publicado em 27 de março de 2017 às 16h56.
Última atualização em 27 de março de 2017 às 18h03.
Apresentado no Salão de Los Angeles, em novembro passado, o SV médio Chevrolet Equinox está confirmado para o Brasil.
Chega no segundo semestre deste ano para substituir o Captiva – que ainda está à venda no Brasil, na versão Ecotec 2.4 de 184 cv, por R$ 108.840.
O Chevrolet Equinox está em sua terceira geração nos Estados Unidos.
Esta é um pouco menor que as anteriores, pois passou a usar a plataforma D2XX do novo Cruze.
As dimensões são semelhantes às do nosso Captiva: 4,65 metros de comprimento por 1,84 de largura e 1,66 de altura, contra 4,57 metros 1,85 e 1,70 do SUV ainda vendido por aqui, respectivamente.
Na distância entre-eixos, o novato tem 2,73 metros contra 2,71 do Captiva.
Com estas dimensões o Equinox cai como uma luva no segmento de Toyota RAV4, Hyundai New Tucson, Jeep Compass e Honda CR-V, ocupando o espaço entre o compacto Tracker e o Trailblazer.
Para ter espaço nesse mercado, o preço deverá ficar ao redor dos R$ 130 mil.
Nos EUA, o Equinox é oferecido com motores 1.5 turbo de 173 cv e 28 mkgf com câmbio automático de seis marchas e com o 2.0 turbo de 255 cv e câmbio automático de nove velocidades, compartilhado com o novo Traverse.
A princípio, o Brasil receberá a versão LTZ com o motor menor.
O Chevrolet Equinox será importado do México, onde o modelo começará a ser fabricado nos próximos meses para complementar a produção da unidade principal no Canadá.
Como ele é?
Não é só a plataforma que vem do Cruze.
O Equinox, assim como o Cruze, segue o novo padrão visual da Chevrolet, com faróis estreitos e bem integrados à grade.
As lanternas traseiras, por sua vez, remetem ao Camaro. A relação entre SUV e sedã é mais visível no interior,onde mostradores, botões e materiais são os mesmos.
Entre os equipamentos, destaques para alertas de mudança de faixa e colisão dianteira e traseira, além da central multimídia MyLink, com tela de 8 polegadas, e conectividade Apple CarPlay e Android Auto.
Câmera de visão 360º, frenagem autônoma e sistema OnStar.
A opção mais cotada para vir inicialmente para o Brasil, com motor 1.5 turbo, pode parecer subdimensionada para um SUV de 1,5 tonelada.
Mas as primeiras avaliações das publicações americanas dizem que o torque de 28 mkgf disponíveis a 2.000 rpm é suficiente para o porte do carro.
Este conteúdo foi publicado originalmente no site da Quatro Rodas .