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Cazuza voltará aos palcos em holograma

O show terá 90 minutos e contará com a participação de antigos parceiros do cantor, como George Israel, Arnaldo Brandão, Leoni, Guto Goffi e Rogério Meanda

As imagens usadas no projeto foram feitas nos anos de 1986 e 1987 (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de novembro de 2012 às 19h37.

São Paulo - Após fazerem um holograma do rapper americano Tupac Shakur, chegou a vez de um brasileiro. Em 4 de abril 2013, Cazuza irá reviver por meio desta tecnologia .

Cazuza morreu aos 32 anos, em 1990. Segundo a Folha de São Paulo, o projeto é idealizado por Omar Marzagão e George Israel e o holograma é feito pela empresa francesa 4Dmotion. O show homenageia os 55 anos do cantor carioca, que seriam completados em 4 de abril de 2013.

O show terá 90 minutos e contará com a participação de antigos parceiros do cantor, como George Israel, Arnaldo Brandão, Leoni, Guto Goffi e Rogério Meanda, além da direção musical de Nilo Romero, também parceiro do artista. Serão 23 canções. O holograma aparecerá durante 20 minutos e irá interagir com uma banda.

O projeto está estimado em R$ 3 milhões. Os idealizadores esperam captar R$ 2,5 milhões por meio de fomento à cultura por isenção fiscal, como a Lei Rouanet. A turnê fará dois shows no Rio, um em São Paulo, um em Belo Horizonte e outro em Brasília.

A Tecnologia - A “ressurreição” de artistas como Tupac e Cazuza é possível atualmente graças a uma tecnologia criada 150 anos atrás pelo inglês John Henry Pepper. Ela só aperfeiçoada com imagens em alta resolução.

Hoje, a tecnologia funciona como uma holografia em 3D. No entanto, ela não tem relação com as imagens estereoscópicas dos filmes em 3D exibidos no cinema e na TV. A sensação de tridimensionalidade é produzida pela combinação de objetos reais com uma imagem virtual em duas dimensões.


Um dublê imitará a expressão corporal do músico. Sobre a face dele, será sobreposto um rosto virtual criado em 3D a partir de fotos e vídeos de arquivo do artista.

O processo técnico dura seis meses e está em sua segunda fase. Na primeira, foi feito um estudo sobre figurino, expressões faciais e gestos.

As imagens usadas no projeto foram feitas nos anos de 1986 e 1987, antes de Cazuza descobrir que estava com HIV. Essa foi uma opção dos idealizadores para evitar a lembrança do artista debilitado ou tornar o show algo mórbido.

As fotos são projetadas sobre uma superfície espelhada no chão e refletidas em uma parede transparente. A tela terá uma extensão de cinco metros para que o holograma possa passear pelo palco e lembrar ainda mais as performances de Cazuza ao lado do Barão Vermelho.

Por sua vez, o áudio dos shows será original. Ele terá os registros vocais feitos pelo próprio Cazuza. Os ingressos para o show custarão entre R$ 30,00 e R$ 100.

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São Paulo - Após fazerem um holograma do rapper americano Tupac Shakur, chegou a vez de um brasileiro. Em 4 de abril 2013, Cazuza irá reviver por meio desta tecnologia .

Cazuza morreu aos 32 anos, em 1990. Segundo a Folha de São Paulo, o projeto é idealizado por Omar Marzagão e George Israel e o holograma é feito pela empresa francesa 4Dmotion. O show homenageia os 55 anos do cantor carioca, que seriam completados em 4 de abril de 2013.

O show terá 90 minutos e contará com a participação de antigos parceiros do cantor, como George Israel, Arnaldo Brandão, Leoni, Guto Goffi e Rogério Meanda, além da direção musical de Nilo Romero, também parceiro do artista. Serão 23 canções. O holograma aparecerá durante 20 minutos e irá interagir com uma banda.

O projeto está estimado em R$ 3 milhões. Os idealizadores esperam captar R$ 2,5 milhões por meio de fomento à cultura por isenção fiscal, como a Lei Rouanet. A turnê fará dois shows no Rio, um em São Paulo, um em Belo Horizonte e outro em Brasília.

A Tecnologia - A “ressurreição” de artistas como Tupac e Cazuza é possível atualmente graças a uma tecnologia criada 150 anos atrás pelo inglês John Henry Pepper. Ela só aperfeiçoada com imagens em alta resolução.

Hoje, a tecnologia funciona como uma holografia em 3D. No entanto, ela não tem relação com as imagens estereoscópicas dos filmes em 3D exibidos no cinema e na TV. A sensação de tridimensionalidade é produzida pela combinação de objetos reais com uma imagem virtual em duas dimensões.


Um dublê imitará a expressão corporal do músico. Sobre a face dele, será sobreposto um rosto virtual criado em 3D a partir de fotos e vídeos de arquivo do artista.

O processo técnico dura seis meses e está em sua segunda fase. Na primeira, foi feito um estudo sobre figurino, expressões faciais e gestos.

As imagens usadas no projeto foram feitas nos anos de 1986 e 1987, antes de Cazuza descobrir que estava com HIV. Essa foi uma opção dos idealizadores para evitar a lembrança do artista debilitado ou tornar o show algo mórbido.

As fotos são projetadas sobre uma superfície espelhada no chão e refletidas em uma parede transparente. A tela terá uma extensão de cinco metros para que o holograma possa passear pelo palco e lembrar ainda mais as performances de Cazuza ao lado do Barão Vermelho.

Por sua vez, o áudio dos shows será original. Ele terá os registros vocais feitos pelo próprio Cazuza. Os ingressos para o show custarão entre R$ 30,00 e R$ 100.

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