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Carlos Miele leva floresta brasileira a passarelas de NY

Carlos Miele, fiel a sua paixão pela cor, apresentou uma coleção marcada por tecidos leves e fluidos em que mesclou várias estampas de animais e vegetais


	Desfile do Carlos Miele na Semana de Moda de Nova York: ''Minha inspiração é uma selva alucinógena, com mutações da pele, pássaros, com muito movimento'', disse o estilista
 (Getty Images)

Desfile do Carlos Miele na Semana de Moda de Nova York: ''Minha inspiração é uma selva alucinógena, com mutações da pele, pássaros, com muito movimento'', disse o estilista (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 10 de setembro de 2012 às 18h21.

Nova York - Os estilistas latino-americanos Carlos Miele, Carolina Herrera e Angél Sánchez se destacaram nas passarelas da Semana de Moda de Nova York nesta segunda-feira prestando homenagens à natureza, à feminilidade e à arte.

Carlos Miele, fiel a sua paixão pela cor, apresentou uma coleção marcada por tecidos leves e fluidos em que mesclou várias estampas de animais e vegetais das florestas brasileiras, tendo forte presença do verde bandeira, do amarelo ouro e do azul queimado, além do preto e branco, na paleta de cores.

''Minha inspiração é uma selva alucinógena, com mutações da pele, pássaros, com muito movimento. Essa coleção é sobre se sentir bem. Quero que a mulher entre na selva e se divirta'', disse Miele à Agência Efe após um desfile composto por 30 peças, entre as quais se sobressaíram os vestidos com detalhes em strass sobre os ombros, os decotes e contornando as costas abertas.

A venezuelana Carolina Herrera, por sua vez, prestou hoje homenagem a uma mulher ''muito vaidosa e feminina'' na nova coleção para a primavera-verão de 2013.

''A mulher que vamos ver na próxima primavera-verão é muito vaidosa, muito feminina, que gosta ter vestidos muito delicados, suaves e nada pesados'', disse em entrevista à Efe a estilista, que apostou em desenhos ''muito fluidos'' com toques ''românticos''.

Herrera, um dos traços mais consagrados da moda nova-iorquina, apostou em uma nova silhueta, ''com o corte um pouco mais alto e as saias mais longas, muito fluidas, com muito movimento'', algo que consegue com o uso de tecidos suaves ao longo de toda a coleção, concretamente gaze, organza, seda, tule e georgette.


''A coleção tem que ser fluida, com muito movimento, porque para mim a moda é arte em movimento'', conceituou a costureira, que surpreendeu ao incluir, além de muitos vestidos e trajes de noite, calças curtas em uma aposta ''ideal para as mulheres insinuantes''.

Sob o nome de ''Timeless Influence'' (''Influência Atemporal''), sua nova coleção chegou apostando nos básicos e nas proporções, abusando das estampas abstratas.

O dia de hoje na Mercedes-Benz Fashion Week de Nova York também trouxe de volta à passarela, após quatro anos de hiato, o também venezuelano Ángel Sánchez, que apresentou uma coleção de vestidos de festa inspirados na obra do escultor Rafael Barrios.

''É uma coleção fresca, jovem. Diria que foi na qual busquei mais que fosse entendida exatamente minha linguagem como desenhista'', disse em declaração à Efe o criador, um dos favoritos de várias famosas de Hollywood, como Eva Longoria, Roselyn Sánchez e Sandra Bullock.

Sánchez optou em suas peças pelo branco e preto, acentuados pelo mostarda e o azul escuro, enquanto Barrios colaborou com o costureiro no desenho de broches e outros detalhes das peças apresentadas no Lincoln Center de Manhattan.

A Semana da Moda de Nova York começou na quinta-feira com as apostas do francês Max Azria para a BCBG e termina no dia 13 com os modelos de Calvin Klein e Ralph Lauren. Nomes de peso, como os nova-iorquinos Tommy Hilfiger e Diane von Furstenberg já desfilaram suas coleções.

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