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British Airways suspende 10 mil voos até março de 2023; saiba quem foi afetado

Passageiros poderão escolher entre viajar em outro voo da companhia ou de uma concorrente, e ainda pelo reembolso do bilhete

Bagagens se acumulam no aeroporto de Heathrow, oeste de Londres, em julho (AFP/AFP)

Bagagens se acumulam no aeroporto de Heathrow, oeste de Londres, em julho (AFP/AFP)

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AFP

Publicado em 22 de agosto de 2022 às 18h32.

Última atualização em 22 de agosto de 2022 às 19h09.

A companhia aérea britânica British Airways suprimirá dez mil voos tendo Heathrow como origem e destino até o fim de março, seguindo a extensão dos limites instaurados pelo aeroporto londrino.

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A empresa decidiu ajustar seu planejamento de voos de curta distância até o fim de março, adotando uma redução de 5 mil viagens de ida e volta, ou seja, um total de 10 mil voos, informou a companhia nesta segunda-feira, 22.

Segundo o novo planejamento, a British Airways vai operar neste inverno voos diários de ida e volta de Heathrow, sua principal base.

"Após a decisão de Heathrow de estender suas limitações de transporte de passageiros", devido à falta de funcionários e para evitar um caos no aeroporto, "ajustamos nosso programa de voos de curta distância", informou um porta-voz da companhia.

Os passageiros afetados poderão optar entre viajar em outro voo da companhia ou de uma concorrente, ou ainda pelo reembolso do bilhete.

Levando em conta os cancelamentos anunciados anteriormente, a British Airways informou que sua capacidade foi reduzida em 13% no período de maio a outubro. No começo de agosto, a companhia também suspendeu temporariamente a venda de bilhetes para voos de curta distância saindo de Heathrow.

A empresa informou, ainda, que sua capacidade para este inverno foi reduzida em 8%, após os ajustes recém-anunciados.

Heathrow, principal terminal aéreo do Reino Unido, anunciou na semana passada uma extensão até o fim de outubro da limitação no número de passageiros, devido à falta de pessoal.

Maior aeroporto da Europa, o terminal introduziu em julho um teto de 100 mil passageiros por dia em saídas, ou seja, 4 mil passageiros por dia, abaixo da capacidade de voos programada.

A limitação devia expirar no fim de setembro e foi introduzida para evitar o caos dos últimos meses, causado pela disparidade entre a forte demanda de voos e a escassez de pessoal resultante da pandemia.

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