Britânicos presos por tráfico e atleta fujão: os rolos das Olimpíadas
Jogos de Tóquio acumulam polêmicas, que vão de acusação de bullying, assédio sexual e levantador de peso que desapareceu do centro de treinamento
Carla Aranha
Publicado em 23 de julho de 2021 às 10h57.
Última atualização em 23 de julho de 2021 às 11h08.
Primeiro, foi o diretor musical, o compositorKeigo Oyamada, demitido por bullying contra pessoas com deficiências. Depois, o diretor da cerimônia de abertura, Kentaro Kobayashi, levou o cartão vermelho, a poucos dias do início do evento, por apologia ao nazismo. Vídeos do diretor de teatro e humorista fazendo piada com o holocausto, gravados em 1998 durante uma apresentação de comédia, viralizaram nas redes sociais e provocaram a demissão. Mas as polêmicas das Olimpíadas de Tóquio não param aí.
Até agora, já foram registrados 110 casos de covid entre os atletas, o staff e equipes de mídia. Esse número ainda pode aumentar, já que os participantes das delegações e dos grupos de transmissão dos jogos somam mais de 12.700 pessoas, segundo os organizadores.
Houve também ocorrências policiais. Neste mês, quatro eletricistas britânicos e dois americanos, que atuavam como prestadores de serviço para as Olimpíadas, foram presos devido a acusações de tráfico de drogas.
O penúltimo escandâlo foi a alegação de assédio sexual por parte de um integrante da delegação do Uzbequistão, que teria constrangido uma colega japonesa.
Agora, as autoridades japonesas procuram um atleta olímpico, Julius Ssekitoleko, levantador de peso de Uganda, que decidiu fugir do centro de treinamento com o objetivo de conseguir trabalho no Japão e passar a residir no país. As buscas continuam.