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Brasil quer dar salto para entrar no 'top ten' olímpico

A aspiração é conseguir na capital britânica repetir o feito em Pequim, quando o Brasil terminou na 23ª posição no quadro de medalhas

Carlos Arthur Nuzman, presidente do comitê Olímpico Brasileiro: ''Nosso objetivo em 2016 é estar no ''top ten'' do quadro de medalhas'' (Fernando Lemos/Veja Rio)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2012 às 20h13.

Rio de Janeiro - ''Ponto de partida'' - é assim que os dirigentes esportivos brasileiros vêm os Jogos Olímpicos de Londres, considerado preparatório para que em 2016 o país se destaque ao sediar o evento no Rio de Janeiro.

A aspiração é conseguir na capital britânica repetir o feito em Pequim, quando o Brasil terminou na 23ª posição no quadro de medalhas, com três ouros, quatro pratas e oito bronzes. Esse foi o melhor desempenho em total de medalhas, embora em Atenas-2004 o país tenha obtido cinco ouros, terminando em 16º no quadro geral.

Em entrevista à Agência Efe, o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman, afirmou desejar que a partir dos Jogos de Londres o país deixe as posições modestas que sempre ocupou na classificação geral.

''Nosso objetivo em 2016 é estar no ''top ten'' do quadro de medalhas'', garantiu Nuzman. Segundo os cálculos do COB, para alcançar esta meta, seriam necessárias entre 25 e 30 medalhas.

Já de olho nos Jogos do Rio, a delegação brasileira em Londres terá cerca de 250 atletas, que disputarão 31 modalidades. Como parte da equipe olímpica estão vários jovens sem chances de medalha, que ganharão experiência para daqui quatro anos.

Entre os que brigarão com grandes chances de medalha, um nome se destaca: o do nadador César Cielo, recordista mundial dos 50 metros livre, em que foi ouro em Pequim, e dos 100 metros livre, distância na qual ficou com o bronze em 2008.


Das águas da capital britânica também podem vir outras medalhas, com Felipe França, nos 100 metros peito, Thiago Pereira nos 200 metros medley, e Bruno Fratus, concorrente de Cielo nos 50 metros livre.

Na areia, o vôlei de praia também é uma das modalidades em que a expectativa por medalha de ouro é grande. Homens e mulheres têm grandes chances de subir ao topo do pódio. E o grande destaque no esporte é Emanuel, de 39 anos, que já participou de quatro Jogos Olímpicos e voltou com o ouro em 2004 e o bronze em 2008.

''A medalha de ouro é o ápice. Pensamos em chegar a Londres nas melhores condições, em fazer o possível para sermos campeões'', disse Emanuel à Agência Efe. O jogador fará dupla com Alison, de 26 anos, com quem conquistou o título mundial no ano passado.

Em esportes por equipes, o Brasil pretende acabar com a maldição no futebol. Em toda história olímpica, o esporte mais popular do país nunca conquistou o ouro, seja no masculino ou no feminino.

Os homens, que formam uma seleção sub-23 com apenas três jogadores acima desse limite de idade, carregam uma pressão extra. Neste ano, o astro é Neymar, que lidera um talentoso time que conta com Thiago Silva, Marcelo, Oscar e Leandro Damião.

Se o futebol tem uma história de fracassos, o oposto pode se dizer da vela, o esporte que mais medalhas deu ao Brasil: 16, seis delas de ouro. Nas águas de Weymouth e Portland, onde serão disputadas as provas em Londres, os olhares estão, principalmente, em Robert Scheidt, que já conquistou dois ouros e uma prata na classe Laser e agora compete ao lado de Bruno Prada na Star.

Dos tatames, 14 judocas tentarão manter a tradição brasileira. Entre os nomes mais fortes da seleção que representará o país em Londres estão Leandro Guilheiro e Tiago Camilo.

No atletismo, a atenção é redobrada para a atuação das mulheres, principalmente Maurren Maggi, campeã olímpica em Pequim, no salto em distância, e com Fabiana Murer, do salto com vara.

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Rio de Janeiro - ''Ponto de partida'' - é assim que os dirigentes esportivos brasileiros vêm os Jogos Olímpicos de Londres, considerado preparatório para que em 2016 o país se destaque ao sediar o evento no Rio de Janeiro.

A aspiração é conseguir na capital britânica repetir o feito em Pequim, quando o Brasil terminou na 23ª posição no quadro de medalhas, com três ouros, quatro pratas e oito bronzes. Esse foi o melhor desempenho em total de medalhas, embora em Atenas-2004 o país tenha obtido cinco ouros, terminando em 16º no quadro geral.

Em entrevista à Agência Efe, o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman, afirmou desejar que a partir dos Jogos de Londres o país deixe as posições modestas que sempre ocupou na classificação geral.

''Nosso objetivo em 2016 é estar no ''top ten'' do quadro de medalhas'', garantiu Nuzman. Segundo os cálculos do COB, para alcançar esta meta, seriam necessárias entre 25 e 30 medalhas.

Já de olho nos Jogos do Rio, a delegação brasileira em Londres terá cerca de 250 atletas, que disputarão 31 modalidades. Como parte da equipe olímpica estão vários jovens sem chances de medalha, que ganharão experiência para daqui quatro anos.

Entre os que brigarão com grandes chances de medalha, um nome se destaca: o do nadador César Cielo, recordista mundial dos 50 metros livre, em que foi ouro em Pequim, e dos 100 metros livre, distância na qual ficou com o bronze em 2008.


Das águas da capital britânica também podem vir outras medalhas, com Felipe França, nos 100 metros peito, Thiago Pereira nos 200 metros medley, e Bruno Fratus, concorrente de Cielo nos 50 metros livre.

Na areia, o vôlei de praia também é uma das modalidades em que a expectativa por medalha de ouro é grande. Homens e mulheres têm grandes chances de subir ao topo do pódio. E o grande destaque no esporte é Emanuel, de 39 anos, que já participou de quatro Jogos Olímpicos e voltou com o ouro em 2004 e o bronze em 2008.

''A medalha de ouro é o ápice. Pensamos em chegar a Londres nas melhores condições, em fazer o possível para sermos campeões'', disse Emanuel à Agência Efe. O jogador fará dupla com Alison, de 26 anos, com quem conquistou o título mundial no ano passado.

Em esportes por equipes, o Brasil pretende acabar com a maldição no futebol. Em toda história olímpica, o esporte mais popular do país nunca conquistou o ouro, seja no masculino ou no feminino.

Os homens, que formam uma seleção sub-23 com apenas três jogadores acima desse limite de idade, carregam uma pressão extra. Neste ano, o astro é Neymar, que lidera um talentoso time que conta com Thiago Silva, Marcelo, Oscar e Leandro Damião.

Se o futebol tem uma história de fracassos, o oposto pode se dizer da vela, o esporte que mais medalhas deu ao Brasil: 16, seis delas de ouro. Nas águas de Weymouth e Portland, onde serão disputadas as provas em Londres, os olhares estão, principalmente, em Robert Scheidt, que já conquistou dois ouros e uma prata na classe Laser e agora compete ao lado de Bruno Prada na Star.

Dos tatames, 14 judocas tentarão manter a tradição brasileira. Entre os nomes mais fortes da seleção que representará o país em Londres estão Leandro Guilheiro e Tiago Camilo.

No atletismo, a atenção é redobrada para a atuação das mulheres, principalmente Maurren Maggi, campeã olímpica em Pequim, no salto em distância, e com Fabiana Murer, do salto com vara.

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