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Bayern apoia vacinação não obrigatória em meio a polêmica de Kimmich

No sábado, Joshua Kimmich disse não ter sido imunizado por causa do temor de efeitos de longo prazo da vacina, mas disse que pode fazê-lo no futuro

 (Andreas Gebert/Reuters)

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Reuters

Publicado em 26 de outubro de 2021 às 15h04.

O Bayern de Munique apoia a vacinação de seus jogadores como proteção contra a Covid-19, mas ela não é obrigatória, disse o clube em meio ao furor causado pelo anúncio de Joshua Kimmich de que não está vacinado.

No sábado, o jogador da Alemanha disse não ter sido imunizado por causa do temor de efeitos de longo prazo da vacina, mas disse que pode fazê-lo no futuro.

O gesto desencadeou uma tempestade instantânea de críticas em toda a Alemanha, e muitos argumentam que os jogadores de futebol precisam dar bons exemplos.

A Liga Alemã de Futebol (DFL) disse nesta terça-feira que mais de 90% dos jogadores e funcionários das duas principais divisões alemãs estão vacinados.

"É importante dizer que só podemos aconselhar alguém a se vacinar", disse o CEO do Bayern, Oliver Kahn, aos repórteres na noite de segunda-feira. "Ressaltamos isso através de diversas ações."

"No final das contas, é preciso respeitar que outros podem ter uma opinião diferente."

Críticos dizem que a posição de Kimmich a respeito da vacinação também se choca com suas ações como cofundador da organização #Wekickcorona, que apoia financeiramente instituições de caridade e organizações de assistência social durante a pandemia.

"O Bayern apoia ações de vacinação de maneira sustentável", disse seu presidente, Herbert Hainer. "Mas no final das contas não existe obrigação de vacinação conosco. É uma decisão individual."

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