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Audiência do Oscar na TV sobe para 40,3 milhões

Novo apresentador, Seth MacFarlane, ajudou a aumentar o interesse de homens mais jovens, apesar de ter recebido uma "surra" dos críticos de TV

Impulsionado pela farta temporada de filmes de grande bilheteria e a intriga sobre estreia de MacFarlane como apresentador, o show cresceu 11% entre o público de 18 a 49 anos de idade (Kevin Winter/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de fevereiro de 2013 às 11h41.

Los Angeles - A cerimônia do Oscar de domingo teve a sua maior audiência na TV em três anos, e o "afiado" novo apresentador Seth MacFarlane ajudou a aumentar o interesse de homens mais jovens, apesar de ter recebido uma "surra" dos críticos de TV.

Dados de avaliações da Nielsen na segunda-feira mostraram que 40,3 milhões de norte-americanos assistiram à cerimônia de premiação da Academia no canal ABC, um crescimento de 3 por cento em relação a 2012. A ABC disse que foi a maior audiência do Oscar em três anos.

Impulsionado pela farta temporada de filmes de grande bilheteria e a intriga sobre estreia de MacFarlane como apresentador do Oscar, o show cresceu 11 por cento entre o público de 18 a 49 anos de idade, o mais cobiçado pelos anunciantes, e 34 por cento entre homens de 18 e 34 anos de idade em comparação a 2012.

Após uma noite de comentários mordazes sobre gays e judeus e piadas picantes sobre nudez feminina, o homem por trás da animação de TV "Family Guy" concretizou em grande parte a sua própria profecia --pelo menos de acordo com a mídia tradicional-- de que ele poderia ser considerado o pior apresentador da história do Oscar.

O jornalista da Rolling Stone Rob Sheffield disse que MacFarlane apareceu como um "novato desajeitado" e "pouca coisa poderia ter sido mais estúpida" do que transformar o Oscar em uma "especial de variedades de Seth MacFarlane".


A Liga Anti-Difamação (ADL), que faz campanha contra o antissemitismo, disse que é "triste e desanimador" que a premiação da Academia tenha "buscado usar antigos estereótipos antissemitas para risadas".

O grupo citou um esquete no qual o boneco urso Ted de MacFarlane comentou com a multidão de celebridades no teatro Dolby que é melhor ser judeu, se você quer trabalhar em Hollywood.

"Quando se considera a audiência global do Oscar de mais de dois bilhões de pessoas, incluindo muitos que sabem pouco ou nada sobre Hollywood, ou a falsidade de tais estereótipos judaicos, há um potencial muito maior para que o mito de que os 'judeus controlam Hollywood' seja aceito como fato", disse o diretor Nacional da ADL, Abraham H. Foxman, em um comunicado na segunda-feira.

MacFarlane, 39 anos, saiu-se melhor no Facebook, Twitter e blogs, onde 13 por cento declararam-no como o "melhor apresentador da história", de acordo com conversas monitoradas pela empresa de pesquisa em mídias sociais Fizziology.

O suspense sobre reféns no Irã e sucesso de bilheteria "Argo" foi o grande vencedor na cerimônia de domingo, levando o Oscar de Melhor Filme e outras duas estatuetas.

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Los Angeles - A cerimônia do Oscar de domingo teve a sua maior audiência na TV em três anos, e o "afiado" novo apresentador Seth MacFarlane ajudou a aumentar o interesse de homens mais jovens, apesar de ter recebido uma "surra" dos críticos de TV.

Dados de avaliações da Nielsen na segunda-feira mostraram que 40,3 milhões de norte-americanos assistiram à cerimônia de premiação da Academia no canal ABC, um crescimento de 3 por cento em relação a 2012. A ABC disse que foi a maior audiência do Oscar em três anos.

Impulsionado pela farta temporada de filmes de grande bilheteria e a intriga sobre estreia de MacFarlane como apresentador do Oscar, o show cresceu 11 por cento entre o público de 18 a 49 anos de idade, o mais cobiçado pelos anunciantes, e 34 por cento entre homens de 18 e 34 anos de idade em comparação a 2012.

Após uma noite de comentários mordazes sobre gays e judeus e piadas picantes sobre nudez feminina, o homem por trás da animação de TV "Family Guy" concretizou em grande parte a sua própria profecia --pelo menos de acordo com a mídia tradicional-- de que ele poderia ser considerado o pior apresentador da história do Oscar.

O jornalista da Rolling Stone Rob Sheffield disse que MacFarlane apareceu como um "novato desajeitado" e "pouca coisa poderia ter sido mais estúpida" do que transformar o Oscar em uma "especial de variedades de Seth MacFarlane".


A Liga Anti-Difamação (ADL), que faz campanha contra o antissemitismo, disse que é "triste e desanimador" que a premiação da Academia tenha "buscado usar antigos estereótipos antissemitas para risadas".

O grupo citou um esquete no qual o boneco urso Ted de MacFarlane comentou com a multidão de celebridades no teatro Dolby que é melhor ser judeu, se você quer trabalhar em Hollywood.

"Quando se considera a audiência global do Oscar de mais de dois bilhões de pessoas, incluindo muitos que sabem pouco ou nada sobre Hollywood, ou a falsidade de tais estereótipos judaicos, há um potencial muito maior para que o mito de que os 'judeus controlam Hollywood' seja aceito como fato", disse o diretor Nacional da ADL, Abraham H. Foxman, em um comunicado na segunda-feira.

MacFarlane, 39 anos, saiu-se melhor no Facebook, Twitter e blogs, onde 13 por cento declararam-no como o "melhor apresentador da história", de acordo com conversas monitoradas pela empresa de pesquisa em mídias sociais Fizziology.

O suspense sobre reféns no Irã e sucesso de bilheteria "Argo" foi o grande vencedor na cerimônia de domingo, levando o Oscar de Melhor Filme e outras duas estatuetas.

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