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Atletas disputam maratona do Everest mesmo após terremoto

A Tenzing-Hillary Everest Marathon, que foi criada em 2003, geralmente acontece em maio para marcar o aniversário da primeira conquista do Everest

Monte Everest: a organização propôs que neste ano a edição acontecesse em outubro após o grande terremoto que atingiu a nação himalaia em abril, matando quase 8.900 pessoas e provocando uma avalanche (Luca Galuzzi/Wikimedia Commons)
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Da Redação

Publicado em 5 de outubro de 2015 às 13h09.

Um total de 54 atletas desafiaram a neve e temperaturas glaciais para disputar nesta segunda-feira a maratona mais elevada do mundo no Everest, cinco meses após o terremotou que devastou o Nepal .

A Tenzing-Hillary Everest Marathon, que foi criada em 2003, geralmente acontece em maio para marcar o aniversário da primeira conquista do Everest por Tenzing Norgay e Edmund Hillary, no dia 29 de maio de 1953.

Porém, a organização propôs que neste ano a edição acontecesse em outubro após o grande terremoto que atingiu a nação himalaia em abril, matando quase 8.900 pessoas e provocando uma avalanche no campo base do Everest que matou 18 alpinistas.

"Decidimos não anular a corrida porque queríamos enviar uma mensagem positiva sobre o Nepal para o mundo e ajudar a reviver nossa indústria turística", explicou o organizador Shijar Pandey à AFP.

Cinquenta e quatro corredores, metade nepalesa e metade estrangeira, incluindo pessoas vindas do Reino Unido Israel, Estados Unidos, Polônia e Austrália, se apresentaram no ponto de partida.

Eles partiram do campo de base do Everest às 7h00 (23h15 horário de Brasília), a 5.364 metros de altitude, e correram pelas trilhas cobertas de neve até a linha de chegada na cidade de Namshe Bazaar, 2 mil metros abaixo.

O soldado nepalês Bhim Gurung, de 54 anos, conquistou o primeiro lugar com um tempo de 4 horas 1 minuto e 54 segundos.

"Uma competição nessa altitude é extremamente difícil. Estou muito feliz por ter chegado em primeiro lugar", disse o ganhador à AFP.

O ar na campo base contém metade do oxigênio que ore registrado a nível do mar, o que deixou vários corredores ofegantes até mesmo nas mais leves subidas ao longo dos 42 quilômetros do caminho estreito e cheio de pedras.

Apesar do menor número de inscrições para a maratona, que costumava reunir 150 pessoas, os organizadores se mostraram satisfeitos.

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Um total de 54 atletas desafiaram a neve e temperaturas glaciais para disputar nesta segunda-feira a maratona mais elevada do mundo no Everest, cinco meses após o terremotou que devastou o Nepal .

A Tenzing-Hillary Everest Marathon, que foi criada em 2003, geralmente acontece em maio para marcar o aniversário da primeira conquista do Everest por Tenzing Norgay e Edmund Hillary, no dia 29 de maio de 1953.

Porém, a organização propôs que neste ano a edição acontecesse em outubro após o grande terremoto que atingiu a nação himalaia em abril, matando quase 8.900 pessoas e provocando uma avalanche no campo base do Everest que matou 18 alpinistas.

"Decidimos não anular a corrida porque queríamos enviar uma mensagem positiva sobre o Nepal para o mundo e ajudar a reviver nossa indústria turística", explicou o organizador Shijar Pandey à AFP.

Cinquenta e quatro corredores, metade nepalesa e metade estrangeira, incluindo pessoas vindas do Reino Unido Israel, Estados Unidos, Polônia e Austrália, se apresentaram no ponto de partida.

Eles partiram do campo de base do Everest às 7h00 (23h15 horário de Brasília), a 5.364 metros de altitude, e correram pelas trilhas cobertas de neve até a linha de chegada na cidade de Namshe Bazaar, 2 mil metros abaixo.

O soldado nepalês Bhim Gurung, de 54 anos, conquistou o primeiro lugar com um tempo de 4 horas 1 minuto e 54 segundos.

"Uma competição nessa altitude é extremamente difícil. Estou muito feliz por ter chegado em primeiro lugar", disse o ganhador à AFP.

O ar na campo base contém metade do oxigênio que ore registrado a nível do mar, o que deixou vários corredores ofegantes até mesmo nas mais leves subidas ao longo dos 42 quilômetros do caminho estreito e cheio de pedras.

Apesar do menor número de inscrições para a maratona, que costumava reunir 150 pessoas, os organizadores se mostraram satisfeitos.

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