Atleta russa se sente humilhada por beijo em companheira
Kseniya Ryzhova disse se sentir humilhada com polêmica em torno do beijo que deu em outra atleta para comemorar vitória
Da Redação
Publicado em 20 de agosto de 2013 às 12h15.
Moscou - A atleta russa Kseniya Ryzhova, medalha de ouro no Mundial de Atletismo Moscou , concluído no domingo, afirmou nesta terça-feira que se sente humilhada com a polêmica em torno do beijo que deu na boca de outra atleta para comemorar sua vitória.
A imprensa interpretou o gesto como um sinal de protesto contra uma lei russa hostil à homossexualidade.
Kseniya Ryzhova e Yulia Gushchina, medalha de ouro no sábado no revezamento 4x400m, trocaram no pódio um beijo na boca, em plena controvérsia criada por uma lei russa que proíbe a propaganda da homossexualidade ante menores de idade com multas e penas de prisão.
A imprensa e militantes dos direitos homossexuais interpretaram o beijo como um ato de apoio a esta comunidade.
Kseniya Ryzhova insistiu que o beijo não foi mais que uma manifestação de alegria pela medalha conquistada, um gesto muito habitual na Rússia em momentos de comemoração.
"Ontem recebi 20 ligações de diferentes órgãos de imprensa que, ao invés de me felicitar, decidiram me humilhar com essas perguntas", declarou Ryzhova, citada pela agência Itar-Tass.
"Yulia e eu não temos nenhuma relação de outro tipo. Treinamos juntas há 8 anos e somos boas amigas", enfatizou.
Moscou - A atleta russa Kseniya Ryzhova, medalha de ouro no Mundial de Atletismo Moscou , concluído no domingo, afirmou nesta terça-feira que se sente humilhada com a polêmica em torno do beijo que deu na boca de outra atleta para comemorar sua vitória.
A imprensa interpretou o gesto como um sinal de protesto contra uma lei russa hostil à homossexualidade.
Kseniya Ryzhova e Yulia Gushchina, medalha de ouro no sábado no revezamento 4x400m, trocaram no pódio um beijo na boca, em plena controvérsia criada por uma lei russa que proíbe a propaganda da homossexualidade ante menores de idade com multas e penas de prisão.
A imprensa e militantes dos direitos homossexuais interpretaram o beijo como um ato de apoio a esta comunidade.
Kseniya Ryzhova insistiu que o beijo não foi mais que uma manifestação de alegria pela medalha conquistada, um gesto muito habitual na Rússia em momentos de comemoração.
"Ontem recebi 20 ligações de diferentes órgãos de imprensa que, ao invés de me felicitar, decidiram me humilhar com essas perguntas", declarou Ryzhova, citada pela agência Itar-Tass.
"Yulia e eu não temos nenhuma relação de outro tipo. Treinamos juntas há 8 anos e somos boas amigas", enfatizou.