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Aston Martin personalizado para coroa britânica vai a leilão

A expectativa é conseguir entre 350 mil e 450 mil libras (entre cerca de R$ 1,85 milhão e R$ 2,4 milhões)

Aston Martin: o carro, que custará até três vezes mais do que o preço de um Aston Martin novo, foi fabricado em 1954 (H&H Classics / Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de março de 2016 às 14h48.

Londres - Um Aston Martin do duque de Edimburgo que recebeu um espelho adicional para que a rainha Elizabeth II pudesse dar uma olhada em seus chapéus será colocado à venda pela primeira vez em quase 40 anos, informou a casa de leilões H&H.

A expectativa é conseguir entre 350 mil e 450 mil libras (entre cerca de R$ 1,85 milhão e R$ 2,4 milhões), acrescentou a casa de leilões de Cheshire, no noroeste da Inglaterra.

O carro, que custará até três vezes mais do que o preço de um Aston Martin novo, foi fabricado em 1954 a pedido do duque de Edimburgo, que o usou durante sete anos.

O modelo, com estofado de couro cinza e acabamento verde, foi modificado com a inclusão do espelho extra para a rainha e um rádio-telefone que permitia ao consorte da soberana ligar para o palácio de Buckingham e falar com seus filhos. Phillip tinha o hábito de disfarçar a voz para brincar com as então crianças Charles e Anne.

Apesar de o espelho ainda fazer parte do veículo, só restaram do sistema telefônico a antena e o botão de acionamento.

O luxuoso veículo tornou-se o primeiro Aston Martin a ter autorização real, o que significava na prática que a companhia podia anunciar que prestava serviços à família real.

Até 1961, o duque de Edimburgo utilizou o carro para levar seu filho ao colégio e para ir até o Crowday Park, um clube de polo no sul da Inglaterra.

Além disso, o carro foi visto durante os Jogos Olímpicos de Melbourne em 1956 e foi levado a bordo do iate real Britannia durante uma viagem pelos países da Comunidade Britânica de Nações (Commonwealth) em 1956 e 1957.

O automóvel, com 80 mil quilômetros percorridos, será leiloado em 20 de abril no Museu Imperial de Guerra de Duxford, no leste da Inglaterra.

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O carro, que custará até três vezes mais do que o preço de um Aston Martin novo, foi fabricado em 1954 a pedido do duque de Edimburgo, que o usou durante sete anos.

O modelo, com estofado de couro cinza e acabamento verde, foi modificado com a inclusão do espelho extra para a rainha e um rádio-telefone que permitia ao consorte da soberana ligar para o palácio de Buckingham e falar com seus filhos. Phillip tinha o hábito de disfarçar a voz para brincar com as então crianças Charles e Anne.

Apesar de o espelho ainda fazer parte do veículo, só restaram do sistema telefônico a antena e o botão de acionamento.

O luxuoso veículo tornou-se o primeiro Aston Martin a ter autorização real, o que significava na prática que a companhia podia anunciar que prestava serviços à família real.

Até 1961, o duque de Edimburgo utilizou o carro para levar seu filho ao colégio e para ir até o Crowday Park, um clube de polo no sul da Inglaterra.

Além disso, o carro foi visto durante os Jogos Olímpicos de Melbourne em 1956 e foi levado a bordo do iate real Britannia durante uma viagem pelos países da Comunidade Britânica de Nações (Commonwealth) em 1956 e 1957.

O automóvel, com 80 mil quilômetros percorridos, será leiloado em 20 de abril no Museu Imperial de Guerra de Duxford, no leste da Inglaterra.

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