As 5 piores dietas da moda adotadas por celebridades
Ranking divulgado pela British Dietetic Association mostra quais os regimes que as pessoas não devem adotar no próximo ano
Da Redação
Publicado em 23 de novembro de 2012 às 12h17.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h14.
São Paulo – As celebridades são uma inspiração para muita gente que deseja emagrecer e chegar ao corpo “ideal”, mas alguns métodos adotados por elas podem ser verdadeiros maus exemplos. A British Dietetic Association (BDA) divulgou o ranking anual das cinco piores dietas que estão na moda e/ou são adotadas por famosos para se evitar no ano novo. Em primeiro lugar, apareceu a Dieta Dukan, adotada por pessoas como a princesa Kate Middleton. Confira a seguir as outras que apareceram na lista. * Atualizada às 16h05
Considerada a pior dieta da moda e que foi adotada por famosos, a Dieta Dukan existe desde os anos 90, mas ganhou força nos últimos anos após a divulgação de que a princesa da Inglaterra Kate Middleton adotou o método para emagrecer. Além dela, já foi noticiado que a atriz Penélope Cruz e a cantora Jennifer Lopez também são adeptas da dieta. As principais críticas em relação a essa dieta são a falta de comprovação científica, a complicação e a dificuldade de ser seguida, já que ela foi criada para durar a vida toda e por ser dividida em quatro fases. Além disso, a associação reclama da restrição de grupos alimentares, como os carboidratos, que, na primeira etapa, é totalmente proibido, o que pode gerar problemas de saúde, como constipação, mau hálito e falta de energia.
O método usado pela dieta enteral cetogênica, mais conhecida como KEN, consiste na introdução de um tubo plástico que vai do nariz até o estômago por onde passa o alimento líquido. Esse procedimento dura 10 dias e a substância ingerida pela pessoa é basicamente rica em proteínas e pobre em carboidratos, e, de vez em quando, é possível ingerir água, chá ou café – sem açúcar – pela boca. Sem citar nomes, a BDA afirma que essa dieta tem sido adotada por muitas modelos e celebridades. A associação afirma que, além de chocante, já que pessoas têm adotado formas que são usadas em pessoas doentes, para emagrecer, essa dieta pode causar efeitos colaterais como diarreia, já que não há consumo de fibras.
Essa dieta segue o princípio da KEN, mas a alimentação se dá por meio intravenoso. A pessoa injeta no corpo cerca de 250 mililitros de um soro que contém nutrientes, como vitaminas B e C, cálcio e magnésio. A BDA cita a cantora Rihanna e o apresentador Simmon Cowell como adeptos desse método. Segundo a associação, não há prova alguma de que vale a pena entrar nessa moda e, ainda que houvesse, é preferível ingerir alimentos de verdade para obter essas substâncias. Entre os efeitos colaterais citados, estão tonturas, infecções, inflamações das veias e até choque anafilático.
Sem citar nomes, a BDA afirma que muitas modelos e celebridades do “tapete vermelho” já entraram nessa moda, que consiste, basicamente, em evitar comer muito durante o dia para poder consumir as calorias presentes em bebidas alcoólicas. O maior problema dessa dieta de baixa caloria que prioriza o álcool, de acordo com a entidade, é a falta de energia e nutrientes necessários para o corpo funcionar adequadamente. Ao substituir comida por bebidas alcoólicas, o corpo fica sem força e ânimo. Isso, sem falar nos riscos do vício e da overdose.
Traduzido do inglês, o título do livro de Venice A. Fulton significa “Seis Semanas para ‘Oh Meu Deus’” e, logo na capa, diz: “fique mais magro do que todos os seus amigos”. Entre outras orientações, a dieta prega que, para emagrecer, é preciso fazer exercícios logo após acordar e, antes disso, tomar apenas café preto. O banho deve ser gelado para o corpo gastar mais energia para manter a temperatura, as frutas e lanches são eliminados e o nutriente predominante é a proteína. O criador da dieta afirma que ela caiu nas graças de várias celebridades, mas a BDA afirma que dificilmente alguém conseguiria adequar sua rotina a ela. O café-da-manha, refeição mais importante do dia, é praticamente sacrificado, e as regras que estimulam a competição podem provocar exageros.