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"Juan e a Bailarina" conta história delicada

Coprodução entre Brasil e Argentina mais se assemelha a uma produção de lá do que de cá

Cena do filme Juan e a Bailarina, escrito e dirigido pelo brasileiro Raphael Aguinaga (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de abril de 2013 às 13h40.

São Paulo - Para o bem e para o mal, "Juan e a Bailarina", uma coprodução entre Brasil e Argentina, mais se assemelha a uma produção de lá do que de cá. Isso não apenas por ser falado em espanhol, mas por sua temática e o jeito intimista de contar uma história, o que os argentinos sabem fazer muito bem. Por outro lado, não dispensa os vícios e tiques que parecem enraizados no cinema platino.

Escrito e dirigido pelo brasileiro Raphael Aguinaga, tem como cenário um asilo que reúne velhinhos fofos e doces com lições de vida a ensinar. São típicos representantes da classe média, a única classe social que parece existir para o cinema argentino. Praticamente sem contato com os filhos ou outros familiares, que os abandonaram, são cuidados por uma enfermeira.

Quando ela viaja, todos ficam sob a supervisão do filho dela (Pablo Lapadula) -- a quem apelidaram de "a bruxa". Ao mesmo tempo, o mundo está recebendo a espantosa notícia de que a Igreja Católica clonou Jesus Cristo, que é "apresentado" numa entrevista coletiva no Vaticano e ainda arruma uma namorada portadora do vírus HIV.

São todas histórias, no entanto, que acontecem como pano de fundo do filme, coisas que os personagens ouvem no rádio ou veem na televisão.

Juan (Arturo Goetz) é um cientista que deixou de acreditar em Deus depois de perder sua mulher. Alicia (Marilu Marini) acaba de chegar ao lugar e ainda está descobrindo quem são seus novos colegas, sentindo saudades do neto pequeno, a quem quer visitar. Eles encontrarão um no outro alento para suas dores, enquanto o mundo ao redor, e fora do asilo, está em estado de caos.

Aguinaga filma com delicadeza e dá tempo a cada um dos dois personagens centrais, enquanto os coadjuvantes parecem figuras um tanto planas, especialmente o filho da enfermeira. Ainda assim, há algo interessante na história dessas pessoas.

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Escrito e dirigido pelo brasileiro Raphael Aguinaga, tem como cenário um asilo que reúne velhinhos fofos e doces com lições de vida a ensinar. São típicos representantes da classe média, a única classe social que parece existir para o cinema argentino. Praticamente sem contato com os filhos ou outros familiares, que os abandonaram, são cuidados por uma enfermeira.

Quando ela viaja, todos ficam sob a supervisão do filho dela (Pablo Lapadula) -- a quem apelidaram de "a bruxa". Ao mesmo tempo, o mundo está recebendo a espantosa notícia de que a Igreja Católica clonou Jesus Cristo, que é "apresentado" numa entrevista coletiva no Vaticano e ainda arruma uma namorada portadora do vírus HIV.

São todas histórias, no entanto, que acontecem como pano de fundo do filme, coisas que os personagens ouvem no rádio ou veem na televisão.

Juan (Arturo Goetz) é um cientista que deixou de acreditar em Deus depois de perder sua mulher. Alicia (Marilu Marini) acaba de chegar ao lugar e ainda está descobrindo quem são seus novos colegas, sentindo saudades do neto pequeno, a quem quer visitar. Eles encontrarão um no outro alento para suas dores, enquanto o mundo ao redor, e fora do asilo, está em estado de caos.

Aguinaga filma com delicadeza e dá tempo a cada um dos dois personagens centrais, enquanto os coadjuvantes parecem figuras um tanto planas, especialmente o filho da enfermeira. Ainda assim, há algo interessante na história dessas pessoas.

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