Angelina Jolie estreia como diretora com filme sobre Bósnia
"In The Land of Blood and Honey" conta a história de uma muçulmana estuprada e escravizada em um campo de concentração em Sarajevo
Da Redação
Publicado em 6 de janeiro de 2012 às 15h25.
Los Angeles - A estrela Angelina Jolie estreia como diretora e roteirista com uma história de amor em meio às atrocidades da guerra dos Balcãs, um duro filme que uma semana antes de sua estreia já acumula elogios dos especialistas e uma ação por plágio.
"In The Land of Blood and Honey" (na terra do sangue e do mel, em tradução livre) conta a história de uma muçulmana estuprada e escravizada em um campo de concentração em Sarajevo e de seu amante sérvio, que se torna um de seus captores, durante a guerra entre 1992 e 1995 que deixou cerca de 100.000 mortos.
"É muito difícil sentar-se para assistir a esse filme durante duas horas, (...) pois dá a ideia do que é viver (a guerra) durante vários anos", disse Jolie antes da projeção do filme em Los Angeles na quinta-feira à noite.
"Queremos que o público sinta como é viver uma guerra e também queremos que, ao assistir ao filme, o público queira que ela acabe", disse à imprensa a atriz mais bem paga de Hollywood e vencedora do Oscar por "Garota Interrompida" (1999).
Os atores são locais e viveram o conflito, o que os tornou ao mesmo tempo assessores históricos da diretora, e o filme foi filmado simultanemaente em dois idiomas: em inglês para satisfazer a resistência do público americano em ler legendas, e em bósnio.
Durante o conflito, que deu origem ao termo "limpeza étnica", ocorreu o massacre de Srebrenica, onde em julho de 1995 8.000 homens e crianças muçulmanas foram assassinados.
Mas em meio ao ruído que antecede a estreia do filme, o jornalista croata James Braddock entrou em 2 de dezembro com uma ação por violação aos direitos de autor no tribunal de Illinois (nordeste), na qual acusa Jolie e sua equipe de roubar a ideia de seu livro "The Soul Shattering", publicado em 2007 com, segundo ele, a mesma trama.
Em entrevista na terça-feira ao jornal Los Angeles Times, Jolie rejeitou a ação. "Me inspirei em muitos livros e documentos, é uma combinação das histórias de muitas pessoas, mas esse livro em particular não conheço".
O filme estreia na América do Norte na próxima sexta-feira.
Los Angeles - A estrela Angelina Jolie estreia como diretora e roteirista com uma história de amor em meio às atrocidades da guerra dos Balcãs, um duro filme que uma semana antes de sua estreia já acumula elogios dos especialistas e uma ação por plágio.
"In The Land of Blood and Honey" (na terra do sangue e do mel, em tradução livre) conta a história de uma muçulmana estuprada e escravizada em um campo de concentração em Sarajevo e de seu amante sérvio, que se torna um de seus captores, durante a guerra entre 1992 e 1995 que deixou cerca de 100.000 mortos.
"É muito difícil sentar-se para assistir a esse filme durante duas horas, (...) pois dá a ideia do que é viver (a guerra) durante vários anos", disse Jolie antes da projeção do filme em Los Angeles na quinta-feira à noite.
"Queremos que o público sinta como é viver uma guerra e também queremos que, ao assistir ao filme, o público queira que ela acabe", disse à imprensa a atriz mais bem paga de Hollywood e vencedora do Oscar por "Garota Interrompida" (1999).
Os atores são locais e viveram o conflito, o que os tornou ao mesmo tempo assessores históricos da diretora, e o filme foi filmado simultanemaente em dois idiomas: em inglês para satisfazer a resistência do público americano em ler legendas, e em bósnio.
Durante o conflito, que deu origem ao termo "limpeza étnica", ocorreu o massacre de Srebrenica, onde em julho de 1995 8.000 homens e crianças muçulmanas foram assassinados.
Mas em meio ao ruído que antecede a estreia do filme, o jornalista croata James Braddock entrou em 2 de dezembro com uma ação por violação aos direitos de autor no tribunal de Illinois (nordeste), na qual acusa Jolie e sua equipe de roubar a ideia de seu livro "The Soul Shattering", publicado em 2007 com, segundo ele, a mesma trama.
Em entrevista na terça-feira ao jornal Los Angeles Times, Jolie rejeitou a ação. "Me inspirei em muitos livros e documentos, é uma combinação das histórias de muitas pessoas, mas esse livro em particular não conheço".
O filme estreia na América do Norte na próxima sexta-feira.