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Alemão entra para Guinness por maior onda já surfada do mundo; veja vídeo

Atleta recebeu um certificado nesta terça-feira após aventura em 29 de outubro de 2020 ao dropar 26,21 metros em Portugal

O surfista alemão Sebastian Steudtner teve seu recorde de maior onda já surfada reconhecido pelo Guinness World Records (O Globo/Reprodução)

O surfista alemão Sebastian Steudtner teve seu recorde de maior onda já surfada reconhecido pelo Guinness World Records (O Globo/Reprodução)

AO

Agência O Globo

Publicado em 24 de maio de 2022 às 15h34.

Última atualização em 24 de maio de 2022 às 16h22.

O surfista alemão Sebastian Steudtner teve seu recorde de maior onda já surfada reconhecido pelo Guinness World Records.

Atleta do Big Wave Tour, ele recebeu o certificado numa cerimônia em Nazaré, Portugal, informou a imprensa portuguesa. Sua conquista é referente a uma onda de 26,21 metros que ele pegou em 29 de outubro de 2020.

Este foi o quinto recorde de maior onda do mundo batido na praia do Norte. Pela mesma onda, Steudtner recebeu o "Oscar" do surf, Red Bull Big Wave Awards 2021, na categoria Maior Onda do Ano.

Outros recordes incluem brasileiro

Antes dele, vieram o americano Garrett Mcnamara, em 2011, cuja onda surfada foi de 24 metros, o brasileiro Rodrigo Koxa, em 2017, de 24,38 metros, e a brasileira Maya Gabeira, única mulher a ter recorde reconhecido nesta categoria. Maya já bateu recordes do Guiness duas vezes: em 2018, com uma onda de 20,72 metros, e em 2020, superando a si mesma, com uma de 22,4 metros.

Para o recorde ser reconhecido, alguns fatores são importantes, conforme explicou o portal português "Desporto", citando a qualidade do vídeo enviado para análise, as condições atmosféricas, ângulos e distância entre a câmera e a onda.

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Numa entrevista ao portal "Marca", publicada em 5 de abril, Steudtner disse que o que torna Nazaré especial para ele "é a consistência das ondas grandes".

"A quantidade de tempo que você pode passar na água aqui o torna muito especial. Além disso, é o lugar mais desafiador, não é como o Havaí ou qualquer outro lugar do mundo. É cinco vezes mais intenso por causa da força e complexidade das ondas", explicou.

"Tudo se encaixou naquele dia", disse Steudtner. "É também o mais rápido que já senti em uma prancha de surf. Eu tinha lágrimas saindo dos meus olhos por causa do vento, meu rosto estava derretendo. Foi louco. Eu não imaginava que isso pudesse acontecer no surf até aquele dia."

(Agência O Globo)

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