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7 filmes com olhar sensível sobre a síndrome de Down

Temas universais como amor, sonhos e dificuldades são os mesmos abordados pelo cinema que se dispõe a debruçar sobre a síndrome de Down

Representatividade importa! (Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de março de 2016 às 21h18.

Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 14h17.

São Paulo - Histórias de amor, de sonhos, de dificuldades, de frustrações, de conquistas, de relações familiares e de convivência com outras pessoas. Esses temas universais são os mesmos abordados pelo cinema que se dispõe a debruçar sobre a síndrome de Down. A única diferença é que essas narrativas ganham um tom inclusivo e muitas vezes esclarecedor, na medida em que compartilham uma vivência particular de algumas pessoas e mostram suas necessidades específicas. Para comemorar o Dia Internacional da Síndrome de Down, neste 21 de março listamos 7 filmes que apresentam um olhar sensível sobre pessoas que possuem a síndrome.
  • 2. Colegas (2013)

    2 /8

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    O diretor Marcelo Galvão não pretendia fazer um filme sobre a Síndrome de Down, mas sim, uma comédia sobre as aventuras de três amigos, inspirada na infância divertida que ele teve ao lado do tio, que possuía SD. O trio de protagonistas é interpretado por Ariel Goldenberg, Rita Pokk e Breno Viola, que possuem a síndrome. Como o próprio Galvão afirmou em entrevista, não é um filme sobre deficiência, mas sim, sobre sonhos e carisma. Direção: Marcelo Galvão Duração: 99 minutos
  • 3. Do Luto à Luta (2005)

    3 /8(Reprodução/YouTube)

  • O documentário Do Luto à Luta expõe os efeitos do desconhecimento sobre a síndrome de Down de uma maneira pessoal, já que tem como ponto de partida e experiência do diretor Evaldo Mocarzel, que ao saber que a filha Joana tinha nascido com a síndrome, sentiu como se um "prédio de 60 andares tivesse desabado sobre sua cabeça". O tal prédio era uma referência à falta de conhecimento sobre o assunto. A partir disso, o documentarista mostra, de maneira comovente, como os pais reagem diante da notícia (o luto) e como a afirmação de vida toma conta deles e dos filhos com a síndrome (a luta). Direção: Evaldo Mocarzel Duração: 75 minutos
  • 4. O Oitavo Dia (Le Huitième Jour, 1996)

    4 /8(Divulgação)

    Prepare o lencinho, pois este filme belga sabe como emocionar o espectador sem ser apelativo. Aqui, acompanhamos a amizade entre o empresário workaholic Harry (Daniel Auteuil) e o jovem Georges (Pascal Duquenne), que possui síndrome de Down e fugiu recentemente da instituição onde vivia. As atuações da dupla de protagonistas foram tão impressionantes que ambos ganharam o prêmio de Melhor Ator no Festival de Cannes. Direção: Jaco Van Dormael Duração: 118 minutos
  • 5. Marina Não Vai à Praia (2014)

    5 /8

    Esse curta-metragem aproxima a Síndrome de Down das crianças, já que o filme é voltado para o público infantil. A narrativa se passa no interior de Minas Gerais, onde um grupo de adolescentes se prepara para viajar para o litoral. Marina, que possui Síndrome de Down, quer conhecer o mar, mas é impedida pela irmã. Ela então recorre a outras maneiras de realizar seu sonho. Direção: Cássio Pereira dos Santos Duração: 17 minutos
  • 6. Anita (2009)

    6 /8

    Este é um comovente drama argentino que mostra os desafios práticos e emocionais vividos pela jovem Anita, que possui Síndrome de Down, depois de um trágico atentado à Associação Israelita na Argentina. O filme está disponível no Netflix. Direção: Marcos Carnevale Duração: 104 minutos
  • 7. City Down – A História de um Diferente (2010)

    7 /8

    O filme mostra uma cidade fictícia cuja população total possui Síndrome de Down. Neste contexto, uma família precisa aprender a lidar com um filho que nasce com a síndrome e, portanto, é diferente dos demais habitantes. A produção foi realizada em Pelotas (RS) e traz elenco formado quase que totalmente por pessoas com Síndrome de Down. Direção: José Mattos e Paulo César Nogueira Duração: 91 minutos
  • 8. A Outra Margem (2007)

    8 /8

    O filme português mostra o relacionamento entre uma travesti, Ricardo, e seu sobrinho, Vasco, que tem Síndrome de Down. É uma emocionante história sobre aceitação e sobre (re)aprender a viver. Direção: Luís Filipe Rocha Duração: 106 minutos
    Conscientização
    O Dia Internacional da síndrome de Down foi estabelecido em 2006. A data, 21/3, é uma referência à alteração genética no cromossomo “21”, que deve ser formado por um par, mas no caso das pessoas com a síndrome, aparece com “3” exemplares (trissomia). Segundo o site Movimento Down, a data tem o objetivo de dar visibilidade ao tema e dar informações corretas, reduzindo o preconceito. “Em outras palavras, combater o ‘mito’ que teima em transformar uma diferença num rótulo, numa sociedade cada vez mais sem tempo, sensibilidade ou paciência para o ‘diferente’.” O site lista eventos e atividades que serão realizados em diferentes cidades para promover a conscientização sobre a síndrome de Down. Segundo o Ministério da Saúde, no Brasil nasce uma criança com síndrome de Down a cada 600 e 800 nascimentos. O órgão afirma que há mais ou menos 270 mil pessoas com a alteração genética, que independe de etnia, gênero ou classe social. O termo “Down” faz referência ao pediatra inglês John Langdon Down, o primeiro a descrever a associação dos sinais característicos da pessoa com Síndrome de Down. Segundo a cartilha do Ministério da Saúde, “as diferenças entre as pessoas com Síndrome de Down, tanto do aspecto físico quanto de desenvolvimento, decorrem de aspectos genéticos individuais, intercorrências clínicas, nutrição, estimulação, educação, contexto familiar, social e meio ambiente.” A publicação Diretrizes de Atenção à Pessoa com Síndrome de Down destaca que a presença do cromossomo 21 extra na constituição genética determina características físicas específicas e atraso no desenvolvimento. “Sabe-se que as pessoas com Síndrome de Down, quando atendidas e estimuladas adequadamente, têm potencial para uma vida saudável e plena inclusão social.” É importante lembrar que a síndrome de Down não é uma doença, mas sim, uma alteração genética. O Ministério da Saúde possui uma cartilha para recomendações de saúde para pessoas com a síndrome.
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