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6 conselhos de Nigella Lawson para quem cozinha em casa

Sem frescura e defendendo a simplicidade, a cozinheira e apresentadora de TV dá dicas para quem gosta de cozinhar, mas não é chef


	Nigella Lawson lançou o livro “Na Cozinha com Nigella – Receitas do Coração da Casa” (editora Best Seller)
 (Divulgação)

Nigella Lawson lançou o livro “Na Cozinha com Nigella – Receitas do Coração da Casa” (editora Best Seller) (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 6 de maio de 2013 às 17h57.

São Paulo – Sem medo de comer o que tem vontade, Nigella Lawson passa uma lição de vida por meio de sua culinária. A cozinheira e apresentadora de televisão faz questão de dizer que o melhor tipo de comida é aquele feite com simplicidade e que magreza não está necessariamente ligada à saúde. De passagem por São Paulo para lançar seu mais novo livro “Na Cozinha com Nigella – Receitas do Coração da Casa” (editora Best Seller), ela visitou a Editora Abril nesta segunda-feira e falou sobre seu trabalho e suas crenças.

“Eu sinto que cozinhar é algo pessoal e muito importante. Não se trata apenas de comida, mas do que ela significa para cada pessoa. A comida é a linguagem e a cultura de um país”, afirmou. No caso do Brasil, ela considera que há diversos traços culturais que dão à gastronomia um tom ao mesmo tempo informal e chique. Ao conhecer os quitutes brasileiros, ela foi coerente com suas ideias e elegeu a coxinha como a melhor descoberta da culinária local.

Nigella está considerando a possibilidade de fazer uma receita especial do salgado, mas ainda não há nada encaminhado. Outro item tupiniquim apreciado por ela é a batata baroa (também chamada de mandioquinha ou cenoura amarela). Simplicidade maior, impossível. E foi em defesa dessa qualidade que a cozinheira enumerou dicas para quem cozinha em casa, mas não é propriamente um chef. Confira seus ensinamentos a seguir:

1. Simplicidade em primeiro lugar

Em um restaurante, há diferentes pessoas destinadas para fazer serviços específicos, como lavar, cortar e grelhar, ao contrário da maioria das casas, que conta com apenas uma pessoa para se encarregar da refeição. Por isso, no dia a dia, nada melhor do que dar prioridade ao que é simples, para que os pratos saiam saborosos e sem muito estresse.

2. Ser preguiçoso pode ser útil

Sem ter vergonha alguma, Nigella se diz preguiçosa. Apesar de isso parecer negativo, a característica pode ser útil na cozinha. Afinal, quem tem preguiça de lavar a louça usada no preparo vai recorrer a maneiras mais simples de fazer as receitas, sem usar artefatos desnecessários. ”Não tenho vontade de impressionar as pessoas, mas sim de fazer isso funcionar”, disse.

3. Se não gosta de cozinhar, não cozinhe

Depois de se tornar uma atividade quase rasteira, cozinhar passou a ser vista de uma maneira bastante glamourizada. Essa nova concepção fez com que muita gente que mal sabe fritar um ovo se sentisse pior por não ter conhecimento na área ou não se interessar por ela. Para Nigella, se você é uma dessas pessoas, a melhor saída é não insistir só para agradar os outros. “Se você se sente desconfortável cozinhando, não faça isso. Não acho que pessoas são melhores porque sabem cozinhar”, disse.

4. Comida boa não precisa ser esnobe

A exclusividade dos alimentos comprados em comunidades locais, com preços exorbitantes, não indica que um prato é melhor do que outro. “Não acho bom quando a pessoa transforma a comida em algo de elite”, afirmou. Por isso, uma receita foi ser ótima, mesmo sem ter os ingredientes mais complicados de se encontrar.

5. Não faça muitas receitas diferentes

Pode soar estranho para uma pessoa que acabou de lançar um livro com cerca de 200 receitas, mas Nigella Lawson recomenda fazer sempre os mesmos pratos. Para ela, se uma ideia funciona, não há motivos para fugir dela, mas sim mudar pequenas coisas, até que o modo de fazer se torne parte de você.

6. Não precisa seguir a receita

Sem querer impor nada a ninguém, a cozinheira diz que uma receita não precisa ser, necessariamente, seguida à risca. Se o cozinheiro não aprecia um dos ingredientes, ela não hesita em dizer “então não use”. 

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