12 heróis das HQs que merecem uma nova chance nos cinemas
Se o Homem-Aranha está indo para seu terceiro reboot, por que outros super-heróis das HQs não podem ter o mesmo privilégio?
Da Redação
Publicado em 11 de junho de 2015 às 17h58.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h42.
Se o Homem-Aranha (aqui representado por Tobey Maguire) está indo para seu terceiro reboot, por que outros super-heróis e anti-heróis das histórias em quadrinhos não podem ter o mesmo privilégio? Selecionamos doze personagens da Marvel, da DC, da Dark Horse e de outras editoras que, para nós, poderiam muito bem ter uma segunda chance nos cinemas. Confira - e diga aí nos comentários se você adicionaria mais algum na lista.
O filme do Justiceiro lançado em 2004 até tinha seus bons momentos, mas mesmo Thomas Jane, que atuou no papel do protagonista, achou que o potencial do anti-herói fora mal explorado. Com um novo ator principal, o longa-metragem seguinte, de 2008, piorou a situação e ainda foi um fiasco de bilheteria. Mas o ótimo curta Dirty Laundry , de 2012, colocou Jane novamente como Frank Castle e provou que o ator não estava errado. Os dez minutos de história, no entanto, deixaram os fãs querendo mais, e só agora a Marvel começou a dar sinais de que não se esqueceu do personagem. Ainda assim, nada de filmes em um futuro próximo.
A cria de Lee Falk não é da DC Comics e nem da Marvel, mas a história do Fantasma que Anda foi adaptada aos cinemas ainda em 1996 - e assim como o filme do Justiceiro, não fez lá muito sucesso. Isso não impediu que rumores de uma nova tentativa de longa-metragem surgissem em 2014. O novo filme, diziam os rumores, seria um necessário reboot do original, mas a ideia aparentemente não avançou. Uma pena, pois a história do combatente do crime que desde meados de 1500 passa a fantasia roxa a um sucessor tem tudo para dar uma ótima obra.
Ok, ela não é bem uma super-heroína, mas nem por isso merecia um filme como o estrelado por Halle Berry. No Metacritic, o longa-metragem foi destruído tanto pelos usuários quanto pela crítica especializada, e a nota final consegue ser pior do que a obtida pelo Demolidor de Ben Affleck - o que, convenhamos, é uma tarefa árdua. E não dá para dizer que a personagem é ruim: Anne Hathaway se mostrou uma ótima Mulher Gato no último Batman da trilogia de Christopher Nolan. Um filme - ou quem sabe uma série - com ela ou outra atriz e mais um bom grupo de diretor e roteiristas poderia até dar certo.
O único filme do homem sem medo até dispensa apresentações. Ben Affleck é criticado até hoje por sua participação na obra, uma das piores de super-herói feitas nos anos 2000 - tanto que muitos fãs reclamaram de sua escolha para ser o novo Batman. Mas a história do Demolidor é ótima, e rendeu uma das melhores séries do Netflix na atualidade. Não seria, então, hora da Marvel arriscar um novo filme? Não precisa nem ser agora: com Luke Cage, Punho de Ferro e companhia chegando, os Defensores bem que poderiam aparecer nos cinemas.
Todd McFarlane já escreveu e desenhou histórias do Batman, do Hulk, do Demolidor e do Homem-Aranha - ele inclusive é creditado como um dos criadores do vilão Venom. Mas sua maior obra é Spawn, HQ do soldado que vai ao inferno e volta à Terra como uma criatura superpoderosa. Esse enredo todo foi adaptado aos cinemas em 1997, e o longa-metragem até que caprichou nos visuais. Ainda assim, a história não foi muito bem aproveitada e ficou longe de cativar os espectadores, mesmo os mais fanáticos - e a nota no Rotten Tomatoes, de 37%, reflete bem isso. Um filme novo poderia acabar com esse trauma, especialmente se fosse feito pensando não em crianças e adolescentes (como fez o primeiro longa-metragem), e sim no público adulto - que é o alvo de fato das HQs do soldado do inferno.
Apesar da vaga semelhança com o pato Donald, o pato Howard está bem longe de ser um personagem que agrada as crianças. Seu filme de 1986 mostra bem isso, mas apela tanto - e é tão tosco - que chega a ser incômodo. A história do herói, porém, é rica o suficiente para render outra obra cinematográfica. Nas HQs, ele já apareceu com o Homem-Aranha e com a She-Hulk (entre outros heróis), teve participação na Guerra Civil e inclusive foi parte de um grupo dos Defensores. Já nos filmes, ele é mostrado brevemente em Guardiões da Galáxia, o que pode ser até um sinal de que ele um dia terá uma nova chance.
Em 2011, enquanto a Marvel já brilhava com os primeiros filmes do Homem de Ferro, do Thor e do Capitão América, a DC tentava engatar nos cinemas com Lanterna Verde, a primeira aparição do herói em longas-metragens do gênero. A tentativa, porém, só não deu mais errado porque o acumulado nas bilheterias passou dos 200 milhões de dólares. O filme tem uma trama ruim e um vilão ainda pior, para ficar em apenas dois pontos, e foi tão criticado que mesmo sua eventual sequência foi cancelada. Mas a história do Lanterna Verde - um terráqueo que vira parte de um grupo de vigilantes espaciais de diversas raças - é boa demais para ser esquecida. Ainda bem que, nesse caso, a DC e a Warner já se anteciparam e devem lançar um novo filme até 2020. Dessa vez, sem Ryan Reynolds, que fica melhor de Deadpool.
Esse monstro-herói já merecia uma segunda chance por ter aparecido nos cinemas pela última vez na década de 80 - mais precisamente em 82, no filme homônimo, e em 89, na sequência. O Monstro do Pântano é na verdade o Dr. Alec Holland, um cientista que é coberto por substâncias químicas e se transforma em uma criatura que por acaso vive nos pântanos. Ou seja, ele não é um animal irracional, muito pelo contrário. Nas HQs, o personagem é capaz de se comunicar com plantas, participou de uma Liga da Justiça alternativa e já fez parceria com Constantine. Por isso, mesmo que ele não volte a protagonizar um filme próprio, bem que poderia aparecer em um novo do Hellblazer - que é outro que até merecia uma nova chance após o longa com Keanu Reeves (que não é ruim) e a série cancelada.
Tudo bem, a Marvel já tentou duas vezes, sem contar as séries. Mas a história do Gigante Esmeralda vai bem além do episódio em que Bruce Banner é atingido por raios gama e vira uma criatura verde enorme e quase invencível. Nas HQs, o Hulk já viajou ao espaço, ficou inteligente, contracenou com o Rocket Racoon e até brigou com o Coisa, aquele do Quarteto Fantástico. Explicar a origem do personagem ainda seria essencial - ou seja, teríamos que ver mais um reboot. Mas certamente dá para produzir um que não seja ruim.
O primeiro dos dois filmes com Nicolas Cage é ruim, mas ainda tem alguns pontos que salvam - em especial o visual do anti-herói que fez um pacto com o demônio. Mas o segundo, que tem uma história sem pé nem cabeça, é completamente péssimo. Por sorte os direitos sobre o uso do personagem voltaram à Marvel, que poderia muito bem reaproveitar a boa biografia do Motoqueiro Fantasma em uma nova produção. Pode ser um novo filme, com um visual sombrio como o do segundo Vingadores, ou mesmo uma série no estilo do Demolidor.
Interpretado uma vez por Sylvester Stallone e outra por Karl Urban, o policial do futuro não foi mal em sua segunda adaptação aos cinemas. A ambientação foi bem feita, o protagonista não deixou a desejar e a vilã, Ma-Ma (interpretada por Lena Headey, a Cersei de Game of Thrones ), fez bem seu papel de criminosa sádica. Mas infelizmente, uma sequência com o elenco original foi praticamente descartada pelo diretor, o que torna improvável a volta do anti-herói aos cinemas em um futuro próximo. Para compensar, ao menos temos uma série de curtas animados que contam um pouco da história de outros juízes. Dá para ver aqui.
Criado por Mike Mignola, o demônio com os chifres cerrados foi parar nos cinemas pelas mãos de Guillermo Del Toro, que tinha planos de fazer uma trilogia. Os dois filmes iniciais, de 2004 e 2008, são bem divertidos, mas ambos não chegaram a arrecadar o suficiente em bilheteria para garantir que um terceiro fosse feito. O ator Ron Perlman já até pediu apoio dos fãs no Twitter, e o diretor Del Toro inclusive disse que, por ele, faria o filme ele mesmo. Mas é a falta de apoio de um estúdio que impede a produção - e deixa o capítulo final sem uma previsão de lançamento. Por isso, bem que Hellboy poderia virar uma série.
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