Carreira

Universidades brasileiras perdem espaço em ranking global

Na edição deste ano, 21 instituições do país estão na lista mundial, ante 27 no ano passado

UFPR: a Universidade Federal do Paraná foi uma das instituições que deixou o ranking (Marcos Solivan/UFPR/Reprodução)

UFPR: a Universidade Federal do Paraná foi uma das instituições que deixou o ranking (Marcos Solivan/UFPR/Reprodução)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 5 de setembro de 2017 às 11h03.

Última atualização em 5 de setembro de 2017 às 11h40.

São Paulo - O Brasil perdeu seis universidades no ranking internacional das mil melhores, divulgado anualmente pela publicação britânica "Times Higher Education" (THE), uma das principais em avaliação do ensino superior no mundo. Na edição deste ano, 21 instituições do País estão na lista mundial, ante 27 no ano passado.

A Universidade de São Paulo (USP) segue como a primeira do País, em um grupo que está entre 251 e 300 melhores universidades. Após a posição de número 200, o ranking deixa de considerar as instituições de forma unitária e passa a considerá-las por grupos. No ano passado, a universidade também estava neste grupo.

O ranking também mostra que as universidades federais do Paraná (UFPR), Fluminense (UFF), Bahia (UFBA), Goiás (UFG), Ouro Preto (Ufop), Santa Maria (UFSM), Lavras (Ufla), Viçosa (UFV) e as estaduais de Londrina (UEL) e Maringá (UEM) deixaram de participar do ranking.

Por outro lado, entraram para este grupo as seguintes instituições: Universidade Federal de Itajubá (601-800), Universidade de Brasília, Universidade Federal de Pelotas e Universidade Estadual de Ponta Grossa, todas na faixa 801-1000.

A avaliação do THE utiliza informações como número de citações em pesquisa, o nível de internacionalização, o grau de titulação dos professores, a transferência de conhecimento para a sociedade e outros aspectos.

"É decepcionante que a participação do Brasil nas principais universidades globais tenha diminuído, particularmente por causa da expansão da tabela de rankings deste ano. Os resultados refletem a crescente pressão que as universidades do país sofrem durante a crise econômica e a crescente concorrência global no setor. O Brasil precisará garantir que continue investindo no ensino superior e liberte suas instituições de burocracia desnecessária se quiser se tornar um participante global de educação superior", declarou o diretor editorial dos rankings globais do THE, Phil Baty, em comunicado à imprensa.

A Universidade de Oxford se manteve como a primeira na lista do World University Rankings. Já a Universidade de Cambridge subiu duas posições e está em segundo, ultrapassando o Instituto de Tecnologia da Califórnia e a Universidade de Stanford, ambos em terceiro lugar. Os Estados Unidos seguem com a maior quantidade de posições no topo do ranking: seis das dez primeiras são norte-americanas.

Veja a lista das 21 universidades brasileiras que estão no World University Rankings:

1. Universidade de São Paulo

2. Universidade Estadual de Campinas

3. Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)

4. Universidade Federal do ABC (UFABC)

5. Universidade Federal de Itajubá

6. Universidade Federal de Minas Gerais

7. Universidade Federal do Rio de Janeiro

8. Universidade Federal do Rio Grande do Sul

9. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)

10. Universidade Estadual de São Paulo (UNESP)

11. Universidade de Brasília

12. Universidade Federal do Ceará (UFC)

13. Universidade Federal de Pelotas

14. Universidade Federal de Pernambuco

15. Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)

16. Universidade Federal de Santa Catarina

17. Universidade Federal de São Carlos

18. Pontifícia Universidade Católica do Paraná

19. Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS)

20. Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ)

21. Universidade Estadual de Ponta Grossa

Acompanhe tudo sobre:EducaçãoFaculdades e universidadesRankingsRankings de faculdades

Mais de Carreira

Escala 6x1: veja quais setores mais usam esse modelo de trabalho, segundo pesquisa

Como preparar um mapa mental para entrevistas de emprego?

Para quem trabalha nesses 3 setores, o ChatGPT é quase obrigatório, diz pai da OpenAI, Sam Altman

Sam Altamn diz que usou esta estratégia para viver sem arrependimentos: 'Arriscado é não tentar'