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Junto a aporte, Swap tem nova cultura e vagas de trabalho remoto

A equipe da Swap cresceu 118% em 2021 e a "fábrica de fintechs" tem a expectativa de chegar a 100 funcionários até o final do ano

Swap: Retrato de Ury Rappaport (no centro), CMO, Douglas Storf, CEO e Alexandre Takinami, CPO da SWAP (Swap/Tiago Queiroz/Divulgação)

Luísa Granato

Publicado em 28 de outubro de 2021 às 10h57.

A startup Swap, conhecida como a “fábrica das fintechs” r ecebeu um aporte de R$ 135 milhões na rodada de investimentos série A liderada pela Tiger Global. E a expectativa agora é que a equipe, que já cresceu 118% em 2021, chegue ao marco de 100 pessoas até o final do ano.

De acordo com Ury Rappaport, cofundador da empresa junto com Douglas Storf e Alexandre Takinam, serão 40 vagas abertas ainda neste ano.

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As posições serão principalmente para tecnologia e produto, mas também terão oportunidades em vendas e operações. Haverá posições para níveis de entrada até cargos com maior senioridade.

A Swap nasceu em 2018 com o objetivo de ajudar outras fintechs e bancos digitais a processar pagamentos com cartões pré-pagos. Hoje, eles também oferecem produtos para benefícios corporativos e crédito.

Rappaport, que é responsável pela liderança da área de Pessoas e Cultura, destaca a importância da estruturação e lançamento do código de cultura durante o rápido crescimento da empresa.

“Percebemos que a cultura é um organismo vivo. Então, de um lado, criamos a cultura e sabemos dizer o que é. Agora não adianta nada se não praticarmos no dia a dia. Nós mapeamos também as tensões culturais e damos autonomia para qualquer pessoa do time propor e implantar soluções”, comenta.

Como exemplo, ele destaca o ritual “Drop the mic”, que foi proposto por um funcionário para abrir espaço para fortalecer relações durante o trabalho remoto.

“Não nos cruzamos no corredor e isso pode mecanizar as relações. Especialmente para os líderes. No ritual, as pessoas se voluntariam para se abrir, contar desafios profissionais, suas histórias de vida e erros”, diz.

Por que focar na cultura desde o início?

Rappaport conta que era uma prioridade trabalhar a cultura da empresa antes da série A de investimento.

“Não existe cedo demais. Tomamos a decisão de fazer isso o quanto antes. Quando chegamos a 35 pessoas, começamos o processo para formalizar a cultura”, conta.

Além de sonho de crescer de forma acelerada, ele explica que a cultura é uma necessidade pelo modelo totalmente remoto de trabalho que permite que os funcionários estejam espalhados por todo o Brasil.

Outro ponto importante: eles queriam evitar o que Rappaport enxerga como as maiores armadilhas para os fundadores.

“Uma armadilha é achar que a cultura da empresa é você como fundador. Isso é um grande problema. E a segunda é sair replicando coisas que viu em outros lugares e ir colocando coisas na parede como se aquilo fosse fazer as pessoas acreditarem no que você quer”, explica.

Para encontrar a cultura da Swap, o projeto de design cultural usou uma metodologia chamada OCAI para fazer um diagnóstico entre os membros da equipe. Assim, eles descobriram que os principais traços da empresa eram a cooperação e criatividade.

Depois, foi criado um squad, grupo multidisciplinar de processos ágeis com representantes de todas as áreas e níveis hierárquicos, para debater os valores, propósito, dinâmicas e rituais da cultura.

“Todo esse trabalho foi lançado nesse mês e o código está super disponível para qualquer um que queria se candidatar”, diz.

O documento está disponível na página de carreiras da empresa, onde também estão listadas as vagas abertas, e dá todas as informações sobre como é trabalho na Swap.

“O documento é o melhor lugar para entender se aqui é o lugar para você”, fala o cofundador.

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