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Suíça rejeita projeto para limitar salário de executivos

O resultado representa uma derrota nos esforços de controlar o sistema de remuneração das empresas, que tem provocado uma diferença social cada vez maior

Suiça: no referendo nacional realizado neste domingo, cerca de 66% dos eleitores votaram contra o projeto de lei chamado "1:12 por um Salário Justo" (Yuriko Nakao/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de novembro de 2013 às 23h11.

Zurique - Os cidadãos suíços deram um passo atrás no movimento para restringir a remuneração dos executivos do país, ao rejeitar uma iniciativa que previa que o maior salário dentro de uma companhia seria limitado a 12 vezes o valor do menor salário.

No referendo nacional realizado neste domingo, cerca de 66% dos eleitores votaram contra o projeto de lei chamado "1:12 por um Salário Justo", de acordo com dados divulgados pela televisão suíça. Outros 34% apoiaram a iniciativa, baseada na ideia de que ninguém em uma empresa deve ganhar mais em um mês do que outros ganham em um ano.

O resultado do referendo representa uma derrota nos recentes esforços da Suíça para controlar de forma mais rígida o sistema de remuneração das empresas, que tem provocado uma diferença social cada vez maior entre executivos e trabalhadores da classe operária.

"Nós certamente não precisamos do Estado para ditar regras sobre os níveis de pagamento, disse Martin Janssen, executivo da consultoria Ecofin, com sede em Zurique. Os críticos do projeto argumentam que, se aprovado, ele poderia tornar o país menos atrativo para companhias estrangeiras. Fonte: Dow Jones Newswires.

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O resultado do referendo representa uma derrota nos recentes esforços da Suíça para controlar de forma mais rígida o sistema de remuneração das empresas, que tem provocado uma diferença social cada vez maior entre executivos e trabalhadores da classe operária.

"Nós certamente não precisamos do Estado para ditar regras sobre os níveis de pagamento, disse Martin Janssen, executivo da consultoria Ecofin, com sede em Zurique. Os críticos do projeto argumentam que, se aprovado, ele poderia tornar o país menos atrativo para companhias estrangeiras. Fonte: Dow Jones Newswires.

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