São Paulo – Nesta terça-feira (5), a francesa Christine Lagarde assume a direção do Fundo Monetário Internacional (FMI). Ela é a primeira representante feminina a chegar ao posto mais alto da entidade.

Como ela, outras mulheres também estão entrando em áreas antes dominadas pelos homens. Mas, um olhar atento sobre as estatísticas mostra que a discrepância salarial entre homens e mulheres persiste.

Para se ter uma ideia, no mercado de trabalho brasileiro, em média, as mulheres ganham um salário 24,1% menor do que os homens, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) este ano. Além disso, do total de companhias em operação no Brasil, apenas 8% são presididas por profissionais do sexo feminino.

Levantamento feito pelo site da revista Forbes mostra que essa disparidade não é exclusividade do Brasil.

Lá, de acordo com dados do Bureau de Labor Statistics EUA, uma mulher que atue durante 35 anos na função de conselheira de finanças pessoais pode perder cerca de 1,25 milhão de dólares em comparação com o que um homem receberia pelo mesmo tempo de trabalho.

Veja a tabela abaixo quais são as profissões mais sexistas nos Estados Unidos:

Profissão	Salário semanal homens	Salário semanal mulheres	Quanto elas perdem em 35 anos
1. Conselheiro de finanças pessoais	1.647 dólares	962 dólares	1.247 milhão de dólares
2. Agentes de vendas de serviços financeiros	1.423 dólares	892 dólares	966 mil dólares
3. Vendedores de varejo	651 dólares	421 dólares	419 mil dólares
4. Gestores de Propriedades, Imóveis e Associações Comunitárias	1.111 dólares	726 dólares	701 mil dólares
5. Gestores de Marketing e Vendas	1.534 dólares	1.010 dólares	954 mil dólares
6. Gestores de finanças	1.546 dólares	1.022 dólares	954 mil dólares
7. Agentes de vendas de seguros	973 dólares	649 dólares	590 mil dólares
8. Supervisores de limpeza	700 dólares	478 dólares	404 mil dólares
9. Corretor de imóveis	978 dólares	683 dólares	537 mil dólares
10. Motoristas de caminhão	691 dólares	492 dólares	362 mil dólares