Sem medo de sonhar
O empresário paulistano Claudio Lenci, de 31 anos, tinha o plano perfeito. Depois de terminar a faculdade de engenharia civil na Poli da USP, faria MBA no renomado Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) para seguir carreira no mercado financeiro. Mas, no meio do caminho, algo mudou. O interesse pela engenharia foi minguando. A morte […]
Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 09h32.
O empresário paulistano Claudio Lenci, de 31 anos, tinha o plano perfeito. Depois de terminar a faculdade de engenharia civil na Poli da USP, faria MBA no renomado Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) para seguir carreira no mercado financeiro. Mas, no meio do caminho, algo mudou. O interesse pela engenharia foi minguando. A morte de seu pai, quando Lenci estava com 20 anos, levou embora também a imagem do engenheiro em quem ele se espelhava. "Eu vivia a pressão do caminho correto a seguir, mas as minhas próprias expectativas não estavam claras", lembra. No último ano da faculdade, decidiu que os planos não seriam mais aqueles. O namoro firme e longo também não ia bem. Lenci buscou ajuda profissional e começou um programa de autoconhecimento que duraria cerca de seis meses. Uma reavaliação total de seus valores aliada a um trabalho corporal e a exercícios de criatividade o ajudaram a definir o que gostaria de fazer da vida dali em diante. "Não é fácil encarar esse processo, mas, com o passar do tempo, encontrei formas ótimas de entrar em contato com meus desejos", diz. Lenci estava cada vez mais certo de que queria mesmo apostar na própria empresa. Àquela altura, já era sócio de uma agência de comunicação, a Sky Anima. "Passei por um questionamento violento a respeito do que era bom para mim versus o que a sociedade acaba nos impondo", conta. "Aprendi que ter consciência só me custa ter consciência. Mas isso só funciona se tiver uma aplicação prática; do contrário, só atrapalha", diz. O rapaz dos cálculos e planos infalíveis, cético em relação a qualquer tipo de ajuda profissional, faz terapia há dois anos, além de consultar um astrólogo anualmente para fazer uma progressão. Hoje, a agência de Lenci tem em sua carteira de clientes nomes como Peugeot e Roche. Ao fazer um balanço de vida, Lenci, que agora também tem planos de se casar no fim do ano, lembra que antes buscava realização imediata. "Hoje tenho mais foco nos meus objetivos de longo prazo. Sou uma pessoa mais equilibrada e mais feliz.
O empresário paulistano Claudio Lenci, de 31 anos, tinha o plano perfeito. Depois de terminar a faculdade de engenharia civil na Poli da USP, faria MBA no renomado Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) para seguir carreira no mercado financeiro. Mas, no meio do caminho, algo mudou. O interesse pela engenharia foi minguando. A morte de seu pai, quando Lenci estava com 20 anos, levou embora também a imagem do engenheiro em quem ele se espelhava. "Eu vivia a pressão do caminho correto a seguir, mas as minhas próprias expectativas não estavam claras", lembra. No último ano da faculdade, decidiu que os planos não seriam mais aqueles. O namoro firme e longo também não ia bem. Lenci buscou ajuda profissional e começou um programa de autoconhecimento que duraria cerca de seis meses. Uma reavaliação total de seus valores aliada a um trabalho corporal e a exercícios de criatividade o ajudaram a definir o que gostaria de fazer da vida dali em diante. "Não é fácil encarar esse processo, mas, com o passar do tempo, encontrei formas ótimas de entrar em contato com meus desejos", diz. Lenci estava cada vez mais certo de que queria mesmo apostar na própria empresa. Àquela altura, já era sócio de uma agência de comunicação, a Sky Anima. "Passei por um questionamento violento a respeito do que era bom para mim versus o que a sociedade acaba nos impondo", conta. "Aprendi que ter consciência só me custa ter consciência. Mas isso só funciona se tiver uma aplicação prática; do contrário, só atrapalha", diz. O rapaz dos cálculos e planos infalíveis, cético em relação a qualquer tipo de ajuda profissional, faz terapia há dois anos, além de consultar um astrólogo anualmente para fazer uma progressão. Hoje, a agência de Lenci tem em sua carteira de clientes nomes como Peugeot e Roche. Ao fazer um balanço de vida, Lenci, que agora também tem planos de se casar no fim do ano, lembra que antes buscava realização imediata. "Hoje tenho mais foco nos meus objetivos de longo prazo. Sou uma pessoa mais equilibrada e mais feliz.