Seleção de trainees do Santander termina com surpresa
Disputa teve mais de mil candidatos por vaga: de 30,5 mil inscritos, 27 foram selecionados
Camila Pati
Publicado em 7 de novembro de 2017 às 10h01.
Última atualização em 7 de novembro de 2017 às 10h07.
São Paulo – Como fez no ano passado, Sergio Rial, presidente do Santander , surpreendeu os candidatos a trainee na última etapa do processo de seleção.
Convidados à sede do banco em São Paulo, os 27 jovens esperavam ouvir o anúncio oficial daqueles que deixariam o processo e daqueles que seriam contratados, mas o executivo logo contou que todos os candidatos que ali estavam já eram parte da “família Santander”.
Os aprovados, 14 mulheres e 13 homens, foram selecionados entre mais de 30, 5 mil candidaturas, quase o triplo da última edição que teve 11,9 mil inscritos. Ou seja, para cada vaga foram mais de mil jovens inscritos.
De acordo com Vanessa Lobato, VP de RH do banco, os candidatos com perfil questionador, atitude prática e empreendedora e com inteligência emocional se destacaram da multidão e o Santander acabou até contratando mais jovens do que o previsto para a turma de 2018.
Dividido em cinco fases, o processo seletivo foi realizado em parceria com a Cia de Talentos e, segundo, Sofia Esteves, presidente do Conselho do Grupo da Cia de Talentos, deve deixar boas impressões até para quem não foi aprovado já que proporcionou ganho de conhecimentos e competências a todos os participantes.
Além de testes online, as resoluções de cases de negócios foram os principais desafios. A carioca Eliza Martins Gurgel, de 25 anos, recém-formada em administração pela Universidade Federal Estadual do Rio de Janeiro (Unirio), contou que no processo também fez treinamentos e conheceu executivos do banco.
Ela e todos os outros novos trainees começam as atividades ainda neste mês. O programa dura um ano e tem treinamentos técnicos, comportamentais e job rotation. Segundo a VP de RH do Santander, os trainees atuam em projetos estratégicos.
Trainee da turma de 2017, a designer Elissa Akemi Suzuki, de 22 anos, diz que a experiência de mudar de função foi essencial para tirá-la da zona de conforto. Ao longo de desse ano ela teve contato com departamentos distantes daqueles em que está acostumada a trabalhar. A designer passou por áreas como, por exemplo, orçamento, atacado e big data.