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Seja um empreendedor social. Dá para fazer diferença

A tecnologia proporciona novas maneiras de fazer o bem e ao mesmo tempo experimentar situações enriquecedoras para a carreira

 Já pensou em ser um empreendedor social? Então, pense nessa ideia. A tecnologia permite.  (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de março de 2013 às 18h50.

São Paulo - Participar de experiências desafiadoras é uma das melhores formas de desenvolvimento profissional. Uma área que reúne muitos desafios e muita inovação é o Social Good, o empreendedorismo social feito por meio de mídias digitais. É algo novo nascendo na rede, quando muita gente já dá sinal de que cansou do Facebook , por questões de privacidade, ou do Twitter , pela falta de conteúdo engrandecedor.

Já pensou em ser um empreendedor social? Então, pense nessa ideia. A tecnologia permite. Vá atrás das experiências brasileiras. Imagine como criar redes sociais que ajudem a encontrar as pessoas na vida real, nas ruas e nas praças. Veja o exemplo do Meu Rio, grupo carioca usando ferramentas online para transformar a cidade.

Ou o movimento por trás do filme Quem Se Importa, longa metragem captado em sete países (Brasil, Peru, Estados Unidos, Canadá, Tanzânia, Suíça e Alemanha).

A película, que estreia em cinemas do Rio e de São Paulo em abril, lança a bandeira do empreendedorismo social e conta com a participação do banqueiro bengali Muhammad Yunus, prêmio Nobel da Paz em 2006.  O filme traz uma forma colaborativa de distribuição: qualquer pessoa pode comprar e baixar o filme e organizar uma sessão de cinema. O importante é fazer a mensagem ser divulgada.

Há outros exemplos, como " O grande almoço ", uma iniciativa inglesa cuja singela proposta é reunir os vizinhos visando apenas ao reforço de laços comunitários. Conheça o Squag, um ambiente digital voltado para conectar crianças e adolescentes com algum grau de autismo.

Essa é a infância de uma verdadeira sociedade-mundo, feita por criativos e uma geração pós-shopping center, que prefere as ruas às caixas monstruosas de concreto que aumentam a segregação urbana.

Grandes empresas consideram o trabalho voluntário um diferencial no currículo. Organizar um empreendimento social é também uma oportunidade para desenvolver seu lado de gestor de projetos, de mentor de pessoas. E, lembre-se, o melhor emprego do mundo é aquele que você cria.

Então, crie algo para ajudar a humanidade. E, como prega o filósofo francês Edgar Morin, não precisamos de revoluções, mas de metamorfoses. Revoluções sugerem violência, e metamorfoses indicam transformações radicais, mas de maneira natural. Fique com ela.

Gil Giardelli escreve sobre inovação digital. É professor do Centro de Inovação e Criatividade da ESPM e da Miami Ad School e presidente da Gaia Creative

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São Paulo - Participar de experiências desafiadoras é uma das melhores formas de desenvolvimento profissional. Uma área que reúne muitos desafios e muita inovação é o Social Good, o empreendedorismo social feito por meio de mídias digitais. É algo novo nascendo na rede, quando muita gente já dá sinal de que cansou do Facebook , por questões de privacidade, ou do Twitter , pela falta de conteúdo engrandecedor.

Já pensou em ser um empreendedor social? Então, pense nessa ideia. A tecnologia permite. Vá atrás das experiências brasileiras. Imagine como criar redes sociais que ajudem a encontrar as pessoas na vida real, nas ruas e nas praças. Veja o exemplo do Meu Rio, grupo carioca usando ferramentas online para transformar a cidade.

Ou o movimento por trás do filme Quem Se Importa, longa metragem captado em sete países (Brasil, Peru, Estados Unidos, Canadá, Tanzânia, Suíça e Alemanha).

A película, que estreia em cinemas do Rio e de São Paulo em abril, lança a bandeira do empreendedorismo social e conta com a participação do banqueiro bengali Muhammad Yunus, prêmio Nobel da Paz em 2006.  O filme traz uma forma colaborativa de distribuição: qualquer pessoa pode comprar e baixar o filme e organizar uma sessão de cinema. O importante é fazer a mensagem ser divulgada.

Há outros exemplos, como " O grande almoço ", uma iniciativa inglesa cuja singela proposta é reunir os vizinhos visando apenas ao reforço de laços comunitários. Conheça o Squag, um ambiente digital voltado para conectar crianças e adolescentes com algum grau de autismo.

Essa é a infância de uma verdadeira sociedade-mundo, feita por criativos e uma geração pós-shopping center, que prefere as ruas às caixas monstruosas de concreto que aumentam a segregação urbana.

Grandes empresas consideram o trabalho voluntário um diferencial no currículo. Organizar um empreendimento social é também uma oportunidade para desenvolver seu lado de gestor de projetos, de mentor de pessoas. E, lembre-se, o melhor emprego do mundo é aquele que você cria.

Então, crie algo para ajudar a humanidade. E, como prega o filósofo francês Edgar Morin, não precisamos de revoluções, mas de metamorfoses. Revoluções sugerem violência, e metamorfoses indicam transformações radicais, mas de maneira natural. Fique com ela.

Gil Giardelli escreve sobre inovação digital. É professor do Centro de Inovação e Criatividade da ESPM e da Miami Ad School e presidente da Gaia Creative

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