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Relatório aponta novos desafios para gestores

Liderança exige participação mais ativa e capacidade de reter talentos

desafios para os novos lideres (.)

Vanessa Barbosa

Publicado em 15 de abril de 2010 às 18h08.

São Paulo - Competência técnica, mas também atuação mais participativa e abrangente dentro das empresas. Isso é o que se espera dos gestores do futuro segundo relatório da consultoria PricewaterhouseCoopers (PwC). Para se destacar e garantir um bom desempenho, executivos em cargos de alta gerência terão que dar um gás na performance e chegar junto nas questões de governança e gerenciamento de riscos, no relacionamento com acionistas e, principalmente, em planos de sucessão de gerência.

A pesquisa entrevistou executivos de 16 setores de atuação em todo mundo, com receitas entre US$ 4 bilhões e US$ 100 bilhões. Eles foram questionados sobre o papel e as responsabilidades de um diretor-geral, o significado do conceito de liderança, e planos para o futuro do negócio. De acordo com o Erik Skramstad, sócio da PricewaterhouseCoopers Advisory Services, o papel do líder é o que mais cresce em importância e influência dentro do ambiente corporativo. "Um líder é particularmente útil no processo de retenção de talentos e em situações difíceis, como má desempenho da empresa, processos delicados de fusões e aquisições, e uma série de outras questões internas e externas", diz ele.

Outro foco do estudo foi o gerenciamento de crise. Aproximadamente um terço dos administradores admitiram ter passado por uma crise de negócios nos últimos três anos. De um universo com mais de 20 áreas possíveis para emergência de conflitos, quase metade das crises internas tiveram relação com a sucessão ou demissão do CEO (22%) e com perdas de receitas (22 %). A maioria dos entrevistados também relatou crises em áreas externas, em especial na relação com clientes e fornecedores (17%) e na disputa entre acionistas ativos (17 %).

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Outro foco do estudo foi o gerenciamento de crise. Aproximadamente um terço dos administradores admitiram ter passado por uma crise de negócios nos últimos três anos. De um universo com mais de 20 áreas possíveis para emergência de conflitos, quase metade das crises internas tiveram relação com a sucessão ou demissão do CEO (22%) e com perdas de receitas (22 %). A maioria dos entrevistados também relatou crises em áreas externas, em especial na relação com clientes e fornecedores (17%) e na disputa entre acionistas ativos (17 %).

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