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Receita de equilíbrio

Quatro profissionais contam o que fazem para tirar o pé do acelerador

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 09h30.

JOSÉ CARLOS ALVES
Dono da Invenire Internacional Informática

O primeiro contato do paulistano José Carlos Alves, de 57 anos, com a ioga foi há mais ou menos 20 anos. "Sentia que estava faltando alguma coisa, uma ligação com algo mais espiritual que não tivesse nada a ver com religião", conta. A ioga e a meditação entraram em sua vida nessa época. Os benefícios, segundo ele, são inúmeros. "Além de melhorar a concentração, os exercícios aumentam a criatividade", diz. Alves tem aulas de ioga duas vezes por semana. Nos outros dias, pratica em casa durante mais ou menos quinze minutos e emenda com outros quinze de meditação. Além de empresário (é dono de uma empresa de software), Alves também é professor de ciência da computação na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. A ioga e a meditação o ajudam a não sair do eixo. "Mudei minha maneira de reagir às coisas e me sinto muito mais tranqüilo."

ANDRÉ DIAS
Gerente comercial da Monsanto
A marca registrada de André Dias, um curitibano de 34 anos, é o dinamismo. Dificilmente trabalha menos de 12 horas por dia e está sempre com a mala pronta, porque as viagens a trabalho são uma constante em sua vida. Tocar saxofone foi o jeito que Dias encontrou para relaxar. Ele comprou o instrumento há pouco mais de dois anos (como presente de aniversário) e começou as aulas logo em seguida. "Estudo aos sábados. Assim, não corro o risco de faltar por causa do trabalho", diz. Dias conta que, além de deixá-lo mais calmo, as aulas de sax dão a ele uma lição de humildade. Seus colegas não sabem quem ele é ou o que faz, e as habilidades que usa no escritório não têm nenhuma utilidade nas aulas de música. Ou seja: para ele, tocar saxofone é a mais pura diversão. "Quem tem interesses fora do trabalho descobre que o mundo é cheio de possibilidades e muito maior do que imaginava."

FELIPE ASSUMPÇÃO
Headhunter da Spencer Stuart
Um dos lugares onde o paulistano Felipe Assumpção, 46 anos, mais gosta de estar é em cima de sua BMW RT, uma possante motocicleta de 1100 cilindradas. A paixão por veículos de duas rodas vem desde os 18 anos. Assumpção usa a "mototerapia" com freqüência. Vai trabalhar com sua moto quase todos os dias, sempre usando terno e gravata. "Adoro andar de moto. Fico concentrado no motor, no tráfego, na pista, nos outros carros, e esqueço de todo o resto", diz. Ele é realmente um aficionado. Não bastasse a convivência diária com o veículo, viaja mais ou menos a cada dois meses com um grupo de amigos motoqueiros. Um destino freqüente do grupo é a cidade mineira de Tiradentes, a cerca de 500 quilômetros de São Paulo. Depois de viajar quase o dia inteiro, eles saem para jantar, e adivinhe sobre o que mais gostam de falar? Quem pensou em motocicleta acertou em cheio.

DÉBORA CARVALHO ROSA
Publicitária e sócia da Dezigner Project
Acredite: essa publicitária gaúcha de 29 anos consegue se "desligar" pedalando loucamente uma bicicleta especial que, assim como a ergométrica, não sai do lugar. O nome dessa modalidade, que ela pratica todos os dias, spinning. Débora começou a levar a sério essa história de fazer exercícios depois que teve um estresse profundo. "Em um só dia, sentia como se tivesse feito o trabalho de uma semana inteira", conta. Hoje, Débora, que é sócia de um escritório de design e trabalha em média 12 horas por dia, não vai para o trabalho sem ter passado pela academia. "O spinning me deixa bem física e mentalmente", comenta. A rotina que garante a tranqüilidade da moça é de deixar qualquer um exausto: ela pula da cama às 6 da manhã e vai para a academia. Em seguida, sai para resolver pendências pessoais. Ao meio-dia está no escritório, de onde só costuma sair depois da meia-noite.

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