Futuro: ninguém está e nem vai ficar numa posição confortável (Khosrork/Thinkstock)
Da Redação
Publicado em 13 de junho de 2018 às 09h00.
Última atualização em 13 de março de 2019 às 14h50.
Em seu relatório A Future of Jobs for All, o Fórum Econômico Mundial vai além para evidenciar a necessidade de atualização constante que chega na esteira da nova revolução tecnológica: chama este momento de “revolução de reskilling”.
Como este termo é cada vez mais frequente, acostume-se com ele: reskilling é a necessidade de atualizar suas habilidades nas áreas em que você atua. E não importa qual seja, de marketing digital a data science ou programação, há sempre espaço para avançar.
"Mesmo entre pessoas que têm bons empregos, a tecnologia disruptiva e as forças socioeconômicas ameaçam deixar seus conjuntos de habilidades e sua relevância obsoletos”, diz um trecho do relatório.
Ou seja, ninguém está e nem vai ficar numa posição confortável.
Isso não é uma previsão apocalíptica, mas uma chance de puxar um papel em branco e desenhar tudo aquilo que você deseja fazer no futuro num mundo de possibilidades cada vez mais amplas.
E este não é momento para esperar por um plano feito por outra pessoa, pela faculdade ou pela gestão de recursos humanos da sua empresa: só você sabe para onde quer ir – e não precisa ser um lugar só.
É hora de pensar em sua carreira como uma startup, como instiga Reid Hoffman, cofundador do LinkedIn, e considerá-la como algo em "versão beta permanente".
Na palestra acima, Reid Hoffman conversa com estudantes da Stanford University sobre o que significa viver em "beta permanente"
Há uma transformação estrutural em curso quando se trata de sua carreira, segundo Hoffman, porque a ideia tradicional de escolher um caminho para trilhar e subir os degraus está deixando de existir.
"Não é mais verdade porque o mundo está mudando e há duas forças por trás disso, as pessoas e a tecnologia", fala. "É um jogo de aceleração em que essencialmente todos estão envolvidos. Não dá para esperar que as coisas se movam mais devagar."
E o que é possível fazer com essas informações em mente? Adaptar-se e investir continuamente em si mesmo para continuar em alta no mercado mesmo quando as coisas estiverem instáveis.
Para tanto, é preciso fazer como as startups e arriscar. Ou seja, vencer o medo do fracasso – que passa a ser visto apenas uma medida de progresso e não algo atrelado à sua capacidade ou potencial pessoal – e estar disposto a errar, aprender e tentar de novo.
É isso que significa estar em "beta permanente": manter-se interessado em novas oportunidades, aberto a feedbacks e disposto a aprender para avançar cada vez mais.
Para se destacar desde já no mercado de trabalho do futuro (que está cada vez mais próximo), há algumas dicas práticas que você pode seguir:
Este artigo foi originalmente publicado pelo blog da Udacity, a Universidade do Vale do Silício.