Carreira

Quase metade dos brasileiros não está feliz com salário

De acordo com pesquisa da Philips, Brasil só perde para o Japão nas reclamações contra a remuneração

Políticas de remuneração desagradam 45% dos brasileiros (Arquivo/EXAME.com)

Políticas de remuneração desagradam 45% dos brasileiros (Arquivo/EXAME.com)

Talita Abrantes

Talita Abrantes

Publicado em 11 de maio de 2011 às 14h41.

São Paulo – O aquecimento da economia e os salários (cada vez mais) competitivos não foram suficientes para minar o índice de descontentamento dos brasileiros com a remuneração oferecida pelas empresas.

De acordo com pesquisa da Philips, os profissionais do país só perdem para os japoneses na hora de reclamar do salário.

Das 875 pessoas ouvidas no Brasil pela pesquisa, 45% não estão felizes com as políticas de remuneração na empresa em que trabalham. No Japão, esse número pula para 67%.

Mas o descontentamento não está restrito apenas ao dinheiro. Novamente, depois dos japoneses, os brasileiros também são os mais insatisfeitos com seu emprego em todo mundo.

Do outro lado do mundo, 41% dos profissionais admitiram não estarem contentes com sua função. Por aqui, esse índice foi de 31 %.

A pesquisa indica que as brasileiras são mais descontentes com o trabalho do que os homens. Segundo o estudo, apenas 40% delas admitiram estarem satisfeitas com seu emprego contra o índice de 48% deles.

Os dados da pesquisa, contudo, não relacionam essa insatisfação com problemas de relacionamento com a chefia. Apenas 6% dos brasileiros que participaram do estudo admitiram descontentamento com sua relação entre colegas de trabalho e superiores. E 11% reclamaram do período dedicado à férias ou tempo livre.

Por outro lado, para 73% dos brasileiros, perder o emprego é o principal fator de estresse no cotidiano. O temor de perder o emprego foi apontado por 73% dos brasileiros como um fator de estresse.

Segundo o estudo, um terço dos entrevistados, no Brasil, sofrem com privação do sono. Para 48% deles, esse problema reflete diretamente sobre seu desempenho no emprego.

Para chegar a esses números, a Philips ouviu mais de 30 mil pessoas de 23 países.

Acompanhe tudo sobre:carreira-e-salariosComportamentoRemuneração

Mais de Carreira

Cuidando do futuro e do passado: os desafios das mulheres entre trabalho, casa e sociedade

Só EBITDA não basta: o que aprender com WEG e Renner a remunerar para gerar valor?

Lifelong learning: o segredo para crescer profissionalmente pode estar fora da sua área de atuação

Pedido para cidadania italiana ficará mais caro a partir de janeiro; entenda a nova lei