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Quais são os melhores – e piores – países para uma mulher trabalhar?

Índice é publicado desde 2013 pela revista The Economist

Islândia liderou ranking pelo 2º ano consecutivo; país também tem boa participação feminina na política (AdobeStock/Reprodução)
Luiz Anversa

Repórter colaborador

Publicado em 8 de março de 2024 às 07h59.

Última atualização em 8 de março de 2024 às 08h09.

Todos os anos, para marcar o Dia Internacional da Mulher , a The Economist publica um índice que mostra como estão as condições de trabalho para as mulheres nos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico ou Económico (OCDE).

O estudo analisa desde a participação na força de trabalho e salários até a licença parental remunerada e a representação política em países da OCDE, um clube de 29 países desenvolvidos. O Brasil não fez parte da pesquisa.

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Segundo a revista, desde o que o índice começou a ser publicado, em 2013, houve avanços, mas de forma lenta.

A Islândia ficou em primeiro lugar pelo segundo ano consecutivo. Na parte inferior do levantamento, as mulheres na Coreia do Sul (29º), no Japão (27º) e na Turquia (28º) ainda enfrentam os maiores obstáculos no local de trabalho.

Austrália (10º) e Polônia (7º) foram os países que mais subiram, ambas crescendo cinco posições em relação ao ano passado.

Estudos, participação nas empresas e na política

Em quase todos os países, as mulheres se formam na universidade em maior número do que os homens. No entanto, elas representam uma parcela menor da força de trabalho em todo o índice da revista.

Isso é mais claro na Turquia, Grécia e Itália, onde menos de dois terços das mulheres adultas estão empregadas.

A diferença nas taxas de participação no mercado de trabalho significa que menos mulheres sobem na escada corporativa, o que contribui para a diferença salarial entre os gêneros. Na OCDE, as mulheres ganham cerca de 12% menos que os homens.

A participação de mulheres no conselho de administração das empresas atingiu 33% na OCDE pela primeira vez. Na UE, as mulheres devem representar 40% dos diretores do conselho até 2026. Até o momento, apenas cinco dos 22 membros da UE no índice atingiram essa meta.

Na participação política, o estudo da revista aponta que em Islândia, Suécia, Noruega e Finlândia - os quatro primeiros países no índice - as mulheres ocupam pelo menos 45% dos assentos parlamentares. Por outro lado, Coreia do Sul e Japão registram participação feminina inferior a 20%.

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