Livros em pé vistos de cima (VIDA SIMPLES)
Da Redação
Publicado em 4 de outubro de 2013 às 14h12.
Como saber que uma expressão requer o uso da inicial maiúscula? Além de começo de frase e de nomes próprios, existem regras interessantes para o dia a dia.
Antropônimos, alcunhas e nomes de lugar: Fio Maravilha, Lobão, Brasil, Brasília, São Paulo, Goiânia.
A Academia, por respeito à religiosidade e à mitologia, sinaliza o uso maiúsculo de tais iniciais: Deus, Cristo, Pai Eterno, Maria Santíssima, Baco, Atenas, Júpiter, Vênus etc.
Por conta exatamente do exposto, todos os altos conceitos religiosos, sociológicos e políticos seguem a mesma lógica: a Igreja (referindo-se à comunidade católica), a Pátria (a nossa pátria), o Senado etc.
Artes, ciências, disciplinas, devido à importância: a Educação, o Direito, a Matemática, a Medicina...
Quer dizer, então, que o grau de importância é sinalizado pela inicial maiúscula? Exatamente! Sendo assim:
Datas importantes, épocas históricas, festas não pagãs: a Idade Média, a Revolução Francesa, o Dia das Mães, a Páscoa, o Natal etc.
Cargos eminentes: Papa, Cardeal, Presidente, Advogado-Geral...
Nomes dos pontos cardeais, quando designam região: o Norte, o Sul, o Ocidente etc.
Uma questão recorrente em provas de Língua Portuguesa envolve os nomes de atos, leis, decretos, usados em documentos oficiais. Por quê? Porque tais nomes devem usar a inicial maiúscula. Vejamos: a Lei do Inquilinato, Decreto-Lei, a Portaria de..., Lei de...
Enfim, que “tira-teima” usar? Lembre-se de que nomes comuns tornados próprios, com a citada importância, escalarão a maiúscula como “sinalizador gráfico”. Surgem assim: o Amor, o Ódio, a Saudade, o Lobo e o Cordeiro, o Todo-Poderoso, o Diretor-Presidente, o Diretor-Pedagógico, a Palavra etc.
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