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Profissionais de TI de SP pedem reajuste salarial de 10% para 2014

Com mais um ano de crescimento do setor na casa dos 10%, os funcionários de TI decidiram que um reajuste de 10% é o valor mais justo para 2014

TI (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de dezembro de 2013 às 08h27.

Os profissionais de Tecnologia da Informação de São Paulo desejam um reajuste salarial de 10% para o próximo ano. A pauta aprovada pela categoria no sábado (14) também pede a obrigatoriedade de apresentação de proposta de Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e de Vale-refeição (VR) para todas as empresas.

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Tecnologia da Informação do Estado de São Paulo (Sindpd), cerca de mil trabalhadores participaram das 12 assembleias em 2013. No total, 14 cláusulas foram modificadas e três foram acrescentadas.

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O crescimento contínuo do setor foi considerado na proposta. Com mais um ano de crescimento do setor na casa dos 10%, os funcionários de TI decidiram que um reajuste de 10% é o valor mais justo para 2014. O reajuste dos pisos também será uma das principais exigências na negociação. A nova proposta prevê reajuste de 12%.

As reivindicações de PLR e VR já tiveram alterações em 2013. Antes, apenas empresas com mais de 50 funcionários precisavam apresentar proposta de PLR. Já o VR era obrigatório para profissionais com jornada de oito horas em empresas com mais de 100 de empregados. Agora, o PLR vale para companhias com mais de 40 profissionais e o VR para empresas com mais de 50. Mas a expectativa é a de que a ampliação valha independente do número de funcionários.

Além das principais reivindicações, os profissionais da categoria esperam conquistar outros benefícios. Entre eles está o subsídio para cursos de especialização e pós-graduação que aprimorem os conhecimentos usados nas funções desenvolvidas nas empresas. Antonio Neto, presidente do Sindicato, afirmou em nota que os valores de cursos de especialização na área não condizem com a remuneração do profissional.

Agora, a pauta será entregue ao sindicato patronal da categoria. A negociação entre as entidades começa em janeiro. Segundo Neto, o setor continua crescendo e os profissionais precisam ter o retorno desse resultado com melhorias nas condições de trabalho e remuneração.

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