Carreira

Planos para crianças

Adultos investem em fundos de previdência exclusivos para garantir um futuro melhor aos filhos, sobrinhos e afilhados

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de maio de 2013 às 16h48.

São Paulo - Cada vez mais cedo as crianças ganham um plano de previdência complementar feito pelos pais, tios ou avós. O investimento é uma alternativa para quem quer garantir uma grana para os pequenos no futuro.

"Tem gente comprando o plano antes de a criança nascer", diz Sandro Bonfim, gerente de clientes e mercado da BrasilPrev, em São Paulo. Os fundos são específicos para quem tem até 21 anos e o objetivo principal é garantir uma boa formação educacional para os beneficiários.

"Quando falam sobre o futuro que querem para os filhos, 95% citam a educação", diz Gustavo Brandão, superintendente de desenvolvimento de produtos de previdência e vida da SulAmérica Seguros e Previdência, em São Paulo. A preocupação com os próximos anos faz com que os pais sejam mais fiéis à disciplina financeira. "O dinheiro do plano de previdência é o último a ser sacado em caso de emergência", diz Sandro Bonfim, da BrasilPrev. 

As principais seguradoras oferecem alguns serviços diferenciados para as crianças. Há desde portais na internet para esclarecer dúvidas relacionadas ao conteúdo escolar até o auxílio de professores particulares em algumas disciplinas. Além disso, o titular do plano pode contratar coberturas adicionais para que seja mantido o pagamento dos estudos das crianças em caso de imprevistos, como morte ou invalidez.

Outra vantagem é que o dinheiro será usado no longo prazo e os pais podem fazer depósitos baixos, a partir de 25 reais por mês. Mas não se empolgue com os baixos valores de aportes ou da aplicação inicial. Antes de adquirir um fundo de previdência, é essencial analisar as taxas de administração e carregamento, que são costumeiramente maiores para quem aplica menos dinheiro. 

Na BrasilPrev é possível contratar o plano Junior do Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL) a partir de 25 reais, porém a taxa de administração é de 3% ao ano. É alta. Na SulAmérica, quem contribui com 300 reais por mês consegue taxa de 2% ao ano. Por outro lado, quem deposita 700 reais mensalmente em outro fundo da SulAmérica paga 1,5% de taxa.

Os planos para crianças podem ser VGBL ou Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL). Se você optar por um PGBL, poderá abater do Imposto de Renda (IR) até 12% do valor da renda bruta anual. Mas o beneficiário tem de ser o dependente na declaração de IR. Ao completar 21 anos, ele se torna o titular do plano e pode resgatar o dinheiro ou manter a aplicação.

Acompanhe tudo sobre:Edição 149[]

Mais de Carreira

“Brain rot” e o convite para mudarmos a forma como temos alimentado nosso cérebro

Cuidando do futuro e do passado: os desafios das mulheres entre trabalho, casa e sociedade

Só EBITDA não basta: o que aprender com WEG e Renner a remunerar para gerar valor?

Lifelong learning: o segredo para crescer profissionalmente pode estar fora da sua área de atuação