Muito prazer, consultor de aposentadoria
Quem quer ter um futuro tranquilo e com muito dinheiro no bolso pode recorrer aos serviços de um consultor de aposentadoria
Da Redação
Publicado em 28 de março de 2013 às 19h43.
São Paulo - Quem quer fazer exercícios personalizados contrata um personal trainer, quem quer se vestir adequadamente pede consultoria a um personal stylist. E quem quer ter um futuro tranquilo recorre a quem? A um consultor de aposentadoria.
Ele vai ajudá-lo a encontrar um plano de previdência complementar adequado ao seu perfil de investimentos e definir qual o valor das contribuições que garantirá uma grana boa no futuro. O valor médio cobrado pelo serviço, correspondente a uma sessão com direito a retorno, é de 1 000 reais.
Há muitas opções de fundos de previdência complementar, mas nem sempre as decisões que as pessoas precisam tomar são óbvias. É preciso definir qual plano escolher, se um Plano Gerador de Benefícios Livre (PGBL) ou um Vida Gerador de Benefícios Livre (VGBL), e qual tabela de tributação escolher — a do modelo progressivo ou regressivo.
“Como é um produto de longo prazo, é preciso estar bem preparado. Caso contrário, você poderá descobrir daqui a 20 ou 30 anos que estava no plano errado e não tem o que fazer, porque será tarde demais”, diz Rogério Bastos, consultor de previdência e presidente da consultoria FinPlan, em São Paulo.
As decisões sobre fundos de previdência acontecem em dois momentos: quando a pessoa vai comprar o produto e quando chega a época da aposentadoria e ela tem de decidir de que maneira vai receber o valor acumulado ao longo do tempo. O mais comum é comprar um plano de previdência sem fazer uma análise prévia.
Muitas pessoas adquirem um plano e só vão usá-lo daqui a 30 anos, porém, nem se atentam para a credibilidade da instituição. Se a seguradora tiver algum tipo de problema, consequentemente o consumidor poderá ter também.
Uma pessoa com 40 anos que pretenda se aposentar aos 65 vai ter de economizar por 25 anos para potencialmente poder usar o dinheiro acumulado por mais 25 ou 30 anos. Nesse caso, a seguradora que vendeu o plano de previdência deverá estar funcionando nos próximos 40, 50 anos para atender o cliente.
Antes de decidir pelo melhor plano de previdência complementar, você deve verificar se a instituição escolhida é sólida. Depois, qual o seu objetivo: quanto você quer acumular, e, a partir daí, determinar que tipo de carteira você vai escolher; pode ser uma que invista até 49% de seu dinheiro em ações ou uma que deixe toda a grana em renda fixa. Outro detalhe que precisa ser analisado é a tabela de tributação.
Quem escolhe a tabela progressiva e vai sacar um valor alto pagará até 27,5% de Imposto de Renda (IR). Já quem escolhe a tabela regressiva paga 10% depois de dez anos. E isso faz diferença no total de um investimento que está sendo acumulado há muito tempo. Também não se pode esquecer da taxa de carregamento e da taxa de administração.
Nem sempre as taxas maiores garantem melhor rentabilidade. Em geral, a taxa de carregamento varia de 0% a 9%. A taxa de administração pode ir de 0,70% a 4%.
Há dois tipos principais no Brasil: o PGBL e o VGBL. O PGBL é indicado para quem faz a declaração do IR pelo formulário completo. A grande vantagem é que ele é dedutível da base de cálculo do IR, conta como um incentivo fiscal. O VGBL não tem esse incentivo, porém, tem uma tributação diferenciada. O imposto incide sobre o lucro no período e o desconto é menor. A escolha do plano deve considerar o modelo de declaração de IR que você faz.
É claro que, como todo investimento, os fundos de previdência complementar também têm riscos. O principal é o risco de crédito, que ocorre quando você investe em uma instituição, ela vem a falir e há problemas para reaver o dinheiro.
Por isso, quanto mais sólida a instituição financeira, menor será o risco de crédito. Há também o risco de mercado, como em qualquer investimento. Há opções para os perfis mais conservadores, que só compram títulos do governo, até os mais agressivos, que têm 49% em renda variável.
Se você decidir trocar de plano pode recorrer à portabilidade. Ela permite que você mude seu perfil de investimentos e até mesmo o tipo de plano. Se você tem um perfil mais agressivo mas está preocupado porque a bolsa de valores está caindo muito e não quer correr riscos, pode transferir todos os seus recursos para um plano mais conservador. Outro tipo de portabilidade é o de seguradora, em que você pode migrar de uma instituição para outra.
É importante buscar informações ou contratar um consultor financeiro porque, se a pessoa não se sentir confortável ou preparada para tomar essa decisão, ela adia a escolha ou nunca faz um plano.
E a previdência é importante para ter o próprio dinheiro e não precisar depender da família no futuro. Além disso, especialmente para a classe média e alta, a renda do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) não será suficiente para sobreviver confortavelmente.
São Paulo - Quem quer fazer exercícios personalizados contrata um personal trainer, quem quer se vestir adequadamente pede consultoria a um personal stylist. E quem quer ter um futuro tranquilo recorre a quem? A um consultor de aposentadoria.
Ele vai ajudá-lo a encontrar um plano de previdência complementar adequado ao seu perfil de investimentos e definir qual o valor das contribuições que garantirá uma grana boa no futuro. O valor médio cobrado pelo serviço, correspondente a uma sessão com direito a retorno, é de 1 000 reais.
Há muitas opções de fundos de previdência complementar, mas nem sempre as decisões que as pessoas precisam tomar são óbvias. É preciso definir qual plano escolher, se um Plano Gerador de Benefícios Livre (PGBL) ou um Vida Gerador de Benefícios Livre (VGBL), e qual tabela de tributação escolher — a do modelo progressivo ou regressivo.
“Como é um produto de longo prazo, é preciso estar bem preparado. Caso contrário, você poderá descobrir daqui a 20 ou 30 anos que estava no plano errado e não tem o que fazer, porque será tarde demais”, diz Rogério Bastos, consultor de previdência e presidente da consultoria FinPlan, em São Paulo.
As decisões sobre fundos de previdência acontecem em dois momentos: quando a pessoa vai comprar o produto e quando chega a época da aposentadoria e ela tem de decidir de que maneira vai receber o valor acumulado ao longo do tempo. O mais comum é comprar um plano de previdência sem fazer uma análise prévia.
Muitas pessoas adquirem um plano e só vão usá-lo daqui a 30 anos, porém, nem se atentam para a credibilidade da instituição. Se a seguradora tiver algum tipo de problema, consequentemente o consumidor poderá ter também.
Uma pessoa com 40 anos que pretenda se aposentar aos 65 vai ter de economizar por 25 anos para potencialmente poder usar o dinheiro acumulado por mais 25 ou 30 anos. Nesse caso, a seguradora que vendeu o plano de previdência deverá estar funcionando nos próximos 40, 50 anos para atender o cliente.
Antes de decidir pelo melhor plano de previdência complementar, você deve verificar se a instituição escolhida é sólida. Depois, qual o seu objetivo: quanto você quer acumular, e, a partir daí, determinar que tipo de carteira você vai escolher; pode ser uma que invista até 49% de seu dinheiro em ações ou uma que deixe toda a grana em renda fixa. Outro detalhe que precisa ser analisado é a tabela de tributação.
Quem escolhe a tabela progressiva e vai sacar um valor alto pagará até 27,5% de Imposto de Renda (IR). Já quem escolhe a tabela regressiva paga 10% depois de dez anos. E isso faz diferença no total de um investimento que está sendo acumulado há muito tempo. Também não se pode esquecer da taxa de carregamento e da taxa de administração.
Nem sempre as taxas maiores garantem melhor rentabilidade. Em geral, a taxa de carregamento varia de 0% a 9%. A taxa de administração pode ir de 0,70% a 4%.
Há dois tipos principais no Brasil: o PGBL e o VGBL. O PGBL é indicado para quem faz a declaração do IR pelo formulário completo. A grande vantagem é que ele é dedutível da base de cálculo do IR, conta como um incentivo fiscal. O VGBL não tem esse incentivo, porém, tem uma tributação diferenciada. O imposto incide sobre o lucro no período e o desconto é menor. A escolha do plano deve considerar o modelo de declaração de IR que você faz.
É claro que, como todo investimento, os fundos de previdência complementar também têm riscos. O principal é o risco de crédito, que ocorre quando você investe em uma instituição, ela vem a falir e há problemas para reaver o dinheiro.
Por isso, quanto mais sólida a instituição financeira, menor será o risco de crédito. Há também o risco de mercado, como em qualquer investimento. Há opções para os perfis mais conservadores, que só compram títulos do governo, até os mais agressivos, que têm 49% em renda variável.
Se você decidir trocar de plano pode recorrer à portabilidade. Ela permite que você mude seu perfil de investimentos e até mesmo o tipo de plano. Se você tem um perfil mais agressivo mas está preocupado porque a bolsa de valores está caindo muito e não quer correr riscos, pode transferir todos os seus recursos para um plano mais conservador. Outro tipo de portabilidade é o de seguradora, em que você pode migrar de uma instituição para outra.
É importante buscar informações ou contratar um consultor financeiro porque, se a pessoa não se sentir confortável ou preparada para tomar essa decisão, ela adia a escolha ou nunca faz um plano.
E a previdência é importante para ter o próprio dinheiro e não precisar depender da família no futuro. Além disso, especialmente para a classe média e alta, a renda do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) não será suficiente para sobreviver confortavelmente.