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O escritório está sendo totalmente reinventado

O ambiente de trabalho vai se adaptando às necessidades tecnológicas dos funcionários

Funcionários felizes em uma das salas de escritório da empresa (GettyImages)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de janeiro de 2014 às 11h58.

São Paulo - Daqui a algumas décadas, alguém verá imagens de nossos escritórios atuais e pensará como podíamos trabalhar nesses lugares. Terão reação parecida com a que temos hoje ao olhar as fábricas do tempo da Revolução Industrial.

Estamos no início de uma grande mudança nos espaços de trabalho. Visitei em São Paulo três empresas que buscam criar um novo significado para a ideia de ambiente de trabalho .

A Oracle cria andares de ambientes colaborativos, sem lugar marcado para sentar. A Telefônica criou uma academia para receber empreendedores com arquitetura direcionada a fomentar a inovação. Na mesma direção vai o Itaú , que mantém sua inovateca, um centro para explorar o design thinking.

No passado, colaboração significava reunir pessoas para trabalhar juntas no mesmo espaço, unindo forças e ganhando escala de trabalho. Agora, a colaboração já está se transformando numa experiência coletiva de compartilhar ideias, dados, análises e soluções.

Pessoas trabalham em comunidades digitais. Não importa onde você está, e sim como se conecta com sua equipe. Sai o trabalho com base em atividades e entra a meritocracia tecnológica. Sai o horário fixo e entra a inovação com mobilidade.


O trabalho será algo que fazemos, e não um lugar aonde vamos. Sai a supervisão e entra a confiança. Por hora, as empresas tentam compreender o conceito de BYOD (bring your own device, ou "traga seu próprio dispositivo").

A invasão dos aparelhos digitais dos funcionários muda o ambiente de trabalho, que precisa parecer com o que acontece nas ruas. As empresas agora precisam acompanhar as mudanças tecnológicas ditadas pelas pessoas.

Começam a aparecer nos escritórios softwares de colaboração, realidade aumentada, telas e displays inteligentes no trabalho. Isso é apenas o começo.

E logo os testes já estarão prontos, em 2020, avatares atenderão nos bancos e nas lojas e humanoides substituirão as secretárias. O que isso significa? Que acabarão os empregos de baixo desempenho e continuarão os empregos baseados na era do conhecimento e da educação de alto nível.

Trabalharemos menos e teremos tempo para pensar mais e aprender mais, e nos lembraremos da frase de Henry Ford, que, à frente de sua era, disse: "Pensar é o trabalho mais pesado que há, e talvez seja essa a razão para tão poucos se dedicarem a isso".

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São Paulo - Daqui a algumas décadas, alguém verá imagens de nossos escritórios atuais e pensará como podíamos trabalhar nesses lugares. Terão reação parecida com a que temos hoje ao olhar as fábricas do tempo da Revolução Industrial.

Estamos no início de uma grande mudança nos espaços de trabalho. Visitei em São Paulo três empresas que buscam criar um novo significado para a ideia de ambiente de trabalho .

A Oracle cria andares de ambientes colaborativos, sem lugar marcado para sentar. A Telefônica criou uma academia para receber empreendedores com arquitetura direcionada a fomentar a inovação. Na mesma direção vai o Itaú , que mantém sua inovateca, um centro para explorar o design thinking.

No passado, colaboração significava reunir pessoas para trabalhar juntas no mesmo espaço, unindo forças e ganhando escala de trabalho. Agora, a colaboração já está se transformando numa experiência coletiva de compartilhar ideias, dados, análises e soluções.

Pessoas trabalham em comunidades digitais. Não importa onde você está, e sim como se conecta com sua equipe. Sai o trabalho com base em atividades e entra a meritocracia tecnológica. Sai o horário fixo e entra a inovação com mobilidade.


O trabalho será algo que fazemos, e não um lugar aonde vamos. Sai a supervisão e entra a confiança. Por hora, as empresas tentam compreender o conceito de BYOD (bring your own device, ou "traga seu próprio dispositivo").

A invasão dos aparelhos digitais dos funcionários muda o ambiente de trabalho, que precisa parecer com o que acontece nas ruas. As empresas agora precisam acompanhar as mudanças tecnológicas ditadas pelas pessoas.

Começam a aparecer nos escritórios softwares de colaboração, realidade aumentada, telas e displays inteligentes no trabalho. Isso é apenas o começo.

E logo os testes já estarão prontos, em 2020, avatares atenderão nos bancos e nas lojas e humanoides substituirão as secretárias. O que isso significa? Que acabarão os empregos de baixo desempenho e continuarão os empregos baseados na era do conhecimento e da educação de alto nível.

Trabalharemos menos e teremos tempo para pensar mais e aprender mais, e nos lembraremos da frase de Henry Ford, que, à frente de sua era, disse: "Pensar é o trabalho mais pesado que há, e talvez seja essa a razão para tão poucos se dedicarem a isso".

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