Larry Fink, da BlackRock (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 8 de setembro de 2011 às 18h01.
São Paulo - Wall Street ainda vive uma fase de comedimento pós-crise, mas pelo menos dez CEOs do setor financeiro nos Estados Unidos não têm do que reclamar em relação à conta bancária.
Larry Fink, o comandante da BlackRock, a maior gestora de fundos do mundo, recebeu 23,8 milhões de dólares em salário, bônus e benefícios em 2010.
O montante o torna o CEO mais bem pago de Wall Street, segundo o ranking anual Finance 50, a ser publicado na edição de julho da revista Bloomberg Markets.
A remuneração de Fink no ano passado foi 50,3% maior do que a do ano anterior, apesar do resultado negativo em 16% das ações da BlackRock até dezembro último.
Não é só o considerado homem mais importante de Wall Street pós-crise que embolsou mais no ano passado. John Strangfeld, CEO da Prudential Financial, registrou a segunda maior remuneração em 2010, com o montante de 14 milhões em salários e valor de ações (pagamento indireto).
Logo atrás dos dois, vieram: Gregory Case (AON), com $20,8 milhões, Jamie Dimon (JPMorgan Chase), com $20,8 milhões, e Jay Fishman (Travelers), com $20,4 milhões recebidos em 2010.
Veja quais foram os outros CEOs que mais receberam, segundo a Fortune 50:
CEO | Salário | Aumento salarial |
---|---|---|
Larry Fink (BlackRock) | US$ 23,8 milhões | 50,30% |
John Strangfeld (Prudential) | US$ 22,6 milhões | 22,50% |
Gregory Case (AON) | US$ 20,8 milhões | 99,70% |
Jamie Dimon (JPMorgan) | US$ 20,8 milhões | 1474,50% |
Jay Fishman (Travelers) | US$ 20,4 milhões | -1% |
John Finnegan (Chubb) | US$ 20,3 milhões | 5,70% |
Robert Kelly (Bank of NY Mellon) | US$ 19,4 milhões | 38% |
John Stumpf (Wells Fargo) | US$ 19 milhões | -11,10% |
Richard Davis (US Bancorp) | US$ 18,8 milhões | 128,60% |
James Cracchiolo (Ameriprise) | US$ 17,7 milhões | -5,90% |