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O segredo sobre desistir que as pessoas de sucesso entendem e praticam

Mesmo quando sobrecarregadas, as pessoas não gostam de desistir. Porém pessoas de sucesso desistem com frequência

Desistir: melhor um pássaro na mão do que dois voando (Creative-Family/Thinkstock)

Luísa Granato

Publicado em 7 de julho de 2018 às 06h00.

Última atualização em 7 de julho de 2018 às 06h00.

São Paulo - Nem todas as batalhas podem ser vencidas. É uma verdade difícil de aceitar, principalmente quando investimos nossos esforços em um objetivo que não está indo para a frente. Para pessoas de sucesso , não existe mistério: desistir não significa fracassar.

Mesmo quando sobrecarregadas de tarefas, as pessoas não gostam de desistir. Um estudo feito pela University of Adelaide constatou que temos dificuldade em seguir um caminho mais vantajoso quando ele limita nossas opções.

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No experimento, os cientistas pediram para que os 32 participantes escolhessem uma entre nove portas em partidas sucessivas de um jogo de computador. Cada porta escolhida levava a prêmios e pontos variáveis.

Parece que a melhor estratégia para ganhar seria descobrir a porta com a melhor pontuação. No entanto, em algumas versões do jogo, portas que não eram abertas eventualmente desapareciam. Nesse caso, os participantes decidiram sacrificar a chance de ter prêmios maiores para ter mais opções.

Elas estavam perdendo pontos e ainda assim não queriam desistir das múltiplas portas.

Pessoas de sucesso sabem contornar o problema de escolha, pois entendem o custo de seu tempo e recursos, escolhendo quando investi-los e quando é hora de deixar uma tarefa de lado para se dedicar melhor a outra.

De acordo com artigo do New York Times, abrir mão de uma meta não é uma derrota, mas uma “desistência estratégica”. Ou, como diz o velho ditado: melhor um pássaro na mão do que dois voando.

O segredo é saber o que descartar e o melhor momento para isso.

Para Seth Godin, autor do livro “ The Dip: A Little Book That Teacher You When to Quit (and When to Stick)”, citado no artigo do NYT, primeiro é necessário saber o quanto será investido em cada meta e se você possui as ferramentas para alcançá-la.

A estimativa desse custo vai dizer que sacrifícios a pessoa precisará fazer. Metas impossíveis podem consumir todos os recursos que seriam melhor aproveitados em outras áreas. Para o escritor, quem é bem-sucedido faz as contas e desiste com frequência, só que de forma inteligente, sem insistir apenas pelo orgulho ou lamentar os esforços já desperdiçados.

 

 

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