O que fazer nos três primeiros meses como chefe
Os primeiros 90 dias são determinantes para o novo líder mostrar suas habilidades. Veja aqui tudo que você precisa saber se você é um chefe de primeira viagem
Da Redação
Publicado em 14 de maio de 2015 às 14h32.
Chegar a um cargo de liderança faz parte dos planos e das ambições de praticamente todo profissional. Mas alçar voos mais altos e assumir responsabilidades maiores nem sempre é simples. O segredo é acertar nos primeiros passos dessa etapa da carreira, como sugere Michael Watkins, professor da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, e especialista em liderança, no livro Os Primeiros 90 Dias — Estratégias de Sucesso para Novos Líderes (editora Bookman). Para ele, os três primeiros meses devem ser usados para aprendizagem, definição de prioridades e planejamento de estratégias. Salvo casos específicos, só então é que se deve pensar em mudanças estruturais e resultados.
Os primeiros 90 dias são determinantes para o novo líder mostrar suas habilidades e, portanto, para construir ou destruir sua imagem como chefe. “É nesse período que os desafios mais comuns de todo início de gestão começam a aparecer, e o profissional tem a oportunidade de mostrar a que veio e começar a se sentir líder de fato”, diz Elza Veloso, professora do Programa de Estudos em Gestão de Pessoas da Fundação Instituto de Administração (FIA), de São Paulo. Reunimos aqui os principais conselhos sobre o que fazer e não fazer em sua estreia no comando.
Entender o contexto
Na ansiedade de conquistar a equipe, mostrar resultados ou impor autoridade, é comum chegar fazendo mudanças antes mesmo de se inteirar da situação que está assumindo. “Entender a dinâmica dos relacionamentos, a política da empresa e os jogos de poder dentro da companhia é importante para tomar atitudes adequadas, começar a construir alianças e preservar sua imagem e credibilidade”, afirma Rafael Souto, da Produtive, consultoria de gestão e carreira, de São Paulo.
Conhecer o time
Perceber os pontos fortes e fracos de cada pessoa da equipe e estudar como cada um pode contribuir (ou se precisa ser substituído) deve estar entre as primeiras providências. Promover momentos de interação (reuniões, encontros formais e informais) e feedback vai aproximá-lo do grupo e aumentar a motivação. Essa foi a aposta de Leonardo Carvalho de Almeida, de 27 anos, gerente de logística da Whirlpool, assim que assumiu o comando do time de 16 pessoas. “Realizo conversas individuais e coletivas para entender de que cada um precisa para se manter engajado”, afirma Leonardo. “Além da avaliação formal, também apostei na abordagem informal, de sentar ao lado, trocar ideias e ajudar quando vejo que alguém precisa de um estímulo.”
Disseminar valores
Outra coisa importante é se transformar rapidamente em um modelo a ser seguido. “As ações do dia a dia devem servir de exemplo, desde respeitar o horário do expediente até manter a ética”, diz José Claudio Securato, da Saint Paul Escola de Negócios, de São Paulo.
Usar o tempo a seu favor
Se antes a responsabilidade do novo chefe era planejar e gerenciar apenas as próprias tarefas, agora tem de coordenar o seu tempo e o de todo o time. Mas isso não significa passar mais horas no escritório. Criar uma agenda diária, montar cronogramas e utilizar ferramentas tecnológicas que auxiliem no cumprimento dos prazos ajuda a não se perder no mar de tarefas. “Saber delegar também é fundamental para melhorar o fluxo de trabalho”, diz Elza, da FIA. Como o chefe novato costuma ter bom conhecimento técnico da área que assume, é mais fácil entender quais tarefas demandam mais e menos tempo e organizar, assim, a agenda de todos.
Compartilhar informações
Estabelecer uma boa comunicação — de decisões, resultados, mudanças e expectativas da empresa — desde o início é fundamental para criar envolvimento, participação e confiança mútua. Agende reuniões, ainda que informais, chamando o grupo em sua sala, envie comunicados por e-mail, marque um café ou almoço com a presença de todos, inclusive para comemorar metas batidas e outras conquistas.
Chegar a um cargo de liderança faz parte dos planos e das ambições de praticamente todo profissional. Mas alçar voos mais altos e assumir responsabilidades maiores nem sempre é simples. O segredo é acertar nos primeiros passos dessa etapa da carreira, como sugere Michael Watkins, professor da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, e especialista em liderança, no livro Os Primeiros 90 Dias — Estratégias de Sucesso para Novos Líderes (editora Bookman). Para ele, os três primeiros meses devem ser usados para aprendizagem, definição de prioridades e planejamento de estratégias. Salvo casos específicos, só então é que se deve pensar em mudanças estruturais e resultados.
Os primeiros 90 dias são determinantes para o novo líder mostrar suas habilidades e, portanto, para construir ou destruir sua imagem como chefe. “É nesse período que os desafios mais comuns de todo início de gestão começam a aparecer, e o profissional tem a oportunidade de mostrar a que veio e começar a se sentir líder de fato”, diz Elza Veloso, professora do Programa de Estudos em Gestão de Pessoas da Fundação Instituto de Administração (FIA), de São Paulo. Reunimos aqui os principais conselhos sobre o que fazer e não fazer em sua estreia no comando.
Entender o contexto
Na ansiedade de conquistar a equipe, mostrar resultados ou impor autoridade, é comum chegar fazendo mudanças antes mesmo de se inteirar da situação que está assumindo. “Entender a dinâmica dos relacionamentos, a política da empresa e os jogos de poder dentro da companhia é importante para tomar atitudes adequadas, começar a construir alianças e preservar sua imagem e credibilidade”, afirma Rafael Souto, da Produtive, consultoria de gestão e carreira, de São Paulo.
Conhecer o time
Perceber os pontos fortes e fracos de cada pessoa da equipe e estudar como cada um pode contribuir (ou se precisa ser substituído) deve estar entre as primeiras providências. Promover momentos de interação (reuniões, encontros formais e informais) e feedback vai aproximá-lo do grupo e aumentar a motivação. Essa foi a aposta de Leonardo Carvalho de Almeida, de 27 anos, gerente de logística da Whirlpool, assim que assumiu o comando do time de 16 pessoas. “Realizo conversas individuais e coletivas para entender de que cada um precisa para se manter engajado”, afirma Leonardo. “Além da avaliação formal, também apostei na abordagem informal, de sentar ao lado, trocar ideias e ajudar quando vejo que alguém precisa de um estímulo.”
Disseminar valores
Outra coisa importante é se transformar rapidamente em um modelo a ser seguido. “As ações do dia a dia devem servir de exemplo, desde respeitar o horário do expediente até manter a ética”, diz José Claudio Securato, da Saint Paul Escola de Negócios, de São Paulo.
Usar o tempo a seu favor
Se antes a responsabilidade do novo chefe era planejar e gerenciar apenas as próprias tarefas, agora tem de coordenar o seu tempo e o de todo o time. Mas isso não significa passar mais horas no escritório. Criar uma agenda diária, montar cronogramas e utilizar ferramentas tecnológicas que auxiliem no cumprimento dos prazos ajuda a não se perder no mar de tarefas. “Saber delegar também é fundamental para melhorar o fluxo de trabalho”, diz Elza, da FIA. Como o chefe novato costuma ter bom conhecimento técnico da área que assume, é mais fácil entender quais tarefas demandam mais e menos tempo e organizar, assim, a agenda de todos.
Compartilhar informações
Estabelecer uma boa comunicação — de decisões, resultados, mudanças e expectativas da empresa — desde o início é fundamental para criar envolvimento, participação e confiança mútua. Agende reuniões, ainda que informais, chamando o grupo em sua sala, envie comunicados por e-mail, marque um café ou almoço com a presença de todos, inclusive para comemorar metas batidas e outras conquistas.